10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16822 - O IMC ELEVADO NO INÍCIO DA VIDA ADULTA É FATOR DE RISCO PARA INCIDÊNCIA PRECOCE DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS? 1.ADULTOS EUA (NHANES IV). CAMILA MEDEIROS DA SILVA MAZZETI - USP, JÉSSICA CUMPIAN SILVA - USP, ANA ELISA RINALDI - UFU, WOLNEY LISBOA CONDE - USP, AMANA DE ANDRADE GIATTI - USP, JULIA G CARVALHO - USP
Objetivos: Analisar o efeito do Índice de Massa Corporal (IMC) aos 25 anos sobre a incidência precoce de 3 das doenças crônicas não transmissíveis (câncer, hipertensão arterial e diabetes melitus) mais prevalentes durante a vida adulta. Métodos: Utilizamos dados da NHANES-IV(EUA) sobre idade de incidência de câncer, hipertensão arterial e diabetes [3DCNT], IMC aos 25 anos [IMC25], idade atual, etnia, escolaridade, renda domiciliar, atividade física, tempo de tabagismo e consumo álcool. A regressão de Cox foi usada para estimar o efeito (harzard ratio[HR]) do IMC25 sobre o tempo de incidência de qualquer das 3 DCNT entre adultos de 25 a 49 anos, ajustado para as demais variáveis. Resultados: Homens com IMC25 acima de 25kg/m2 apresentaram HR=1,7 e acima de 30kg/m2 HR=2,9 de serem diagnosticados com uma das 3DCNT antes de 50 anos. Entre mulheres, os riscos foram, respectivamente, HR=2,1 e HR=3,2. Ser ativo fisicamente em todos os domínios foi fator protetor em homens (HR=0,8); nas mulheres essa proteção não foi significante (HR=0,9). Nos dois sexos, a cor da pele negra foi fator de risco com HR=1,7 e HR=1,6 respectivamente. Obesidade aos 25 anos, relativamente a excesso de peso, antecipa em 6 anos a incidência de uma das 3DCNT nos dois sexos. Conclusão: O IMC do início da vida adulta é fator de risco elevado e modificável para incidência de uma das 3DCNT. Os efeitos diretos e indiretos do IMC25 são multiplicativos e indicam a relevância de prevenir o ganho excessivo de massa corporal durante e ao final da adolescência.
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