10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
16825 - PERFIL DE ATIVIDADE FÍSICA DE INDÍGENAS E SEUS VIZINHOS NÃO INDÍGENAS NA CIDADE DE MANAUS
NOELI DAS NEVES TOLEDO - EEM/UFAM, MARCELO ROCHA RADICCHI - ENSP/FIOCRUZ, ANTÔNIO ALCIRLEY DA SILVA BALIEIRO - ILMD/FIOCRUZ, EVELYNE MARIE THERESE MAINBOURG - ILMD/FIOCRUZ
Objetivo: Traçar o perfil de atividade física de indígenas e vizinhos não-indígenas na cidade de Manaus. Métodos: Coletamos dados de atividade física através do IPAQ versão curta, em 191 sujeitos residentes na cidade. 134 mulheres (64,4%) com idade média de 41(±14) anos. 78 (37,5%) eram indígenas, classificadas em: Sateré-Mawé ou “Rionegrinos” (diversas etnias provenientes do Rio Negro, Amazonas). A atividade física foi calculada conforme procedimentos do IPAQ versão curta e os sujeitos foram classificados conforme categorias do IPAQ e da OMS. Resultados: Pelo critério do IPAQ, que desconsidera a classificação dos inativos, os Sateré-Mawé foram o grupo populacional com maiores percentuais de atividade física moderada (45,7%) e alta (34,3%). Os indígenas “Rionegrinos” (44,2%) se assemelharam à categoria dos seus vizinhos não-indígenas (46,5%) na categoria “baixa”. Na categoria “alta”, os “Rionegrinos” foram um pouco mais frequentes (20,9%) que seus vizinhos não-indígenas (18,3%). Considerando a classificação da OMS, a contribuição dos vizinhos dos Sateré-Mawé para o grupo de inativos, foi a mais elevada (23,8%). Todos os grupos apresentaram maior percentual de suas populações na categoria “benefícios adicionais à saúde”, sendo os Sateré-Mawé os mais presentes nessa categoria (65,7%), seguidos por seus vizinhos não-indígenas (52,4%). Conclusões: Os indígenas Sateré-Mawé foram o grupo mais ativo fisicamente quando comparados aos indígenas “Rionegrinos” e os vizinhos não-indígenas pesquisados na área urbana de Manaus. Faremos, em pesquisa posterior, a análise das características socioeconômicas e demográficas da população estudada a fim de verificar as associações com o IPAQ.
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