10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16909 - CONSUMO DE CARNE VERMELHA E PROCESSADA EM ADOLESCENTES DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, SÃO PAULO: ESTUDO ISACAMP 2008/2009 CAROLINE TAVARES DA SILVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, DANIELA DE ASSUMPÇÃO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, ANTÔNIO DE AZEVEDO BARROS FILHO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, MARILISA BERTI DE AZEVEDO BARROS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Objetivos: Estimar o consumo médio de carnes vermelhas e processadas pelos adolescentes de Campinas.
Métodos: A análise foi feita com informações colhidas no recordatório alimentar de 24 horas obtido no Inquérito Domiciliar de Saúde de Base Populacional no Município de Campinas – ISACamp de 2008/2009. A amostra foi definida através de amostragem probabilística por conglomerados em dois estágios: setor censitário e domicílio, utilizando dados dos adolescentes de 10 a 19 anos. As médias foram ajustadas por sexo e faixa etária. Os valores de consumo recomendados pelo WCRF e a IARC em conjunto com a OMS utilizado como referência é de 42,9g/dia. A variável dependente foi o consumo de carnes vermelhas e processadas, e independentes as demográficas, socieconômicas e de comportamentos de saúde, utilizando intervalo de confiança de 95% e p<0,05.
Resultados: A média de consumo foi de 168,7 g (IC 95%: 145,1-192,4; n=462) nos meninos e 129,4 g (IC 95% 91,2-167,6; n=451) nas meninas. Por faixa etária foi de 168,7 g (IC 95% 145,1-192,4) para 10 a 14 anos, e de 189,7 g (IC 95% 151,7-227,7) para 15 a 19 anos. O consumo é maior de acordo com os achados do modelo de regressão linear generalizada, que apresentou ainda relação com consumo diário de refrigerantes, consumo de bebidas alcoólicas e classificação “baixo peso” do IMC. Não houve diferenças quando analisadas separadamente.
Conclusões: As média de consumo estão muito acima das recomendadas pelos órgãos de saúde, que demonstra a alta chance de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, câncer e crônicas não-transmissíveis.
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