10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16920 - CONSUMO DE ALIMENTOS PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS POR CRIANÇAS DE 15 A 35 MESES. MÔNICA ARAUJO BATALHA - UFRJ, FRANCELENA DE SOUSA SILVA - UFMA, MARCELO AUGUSTO FERRAZ RUAS DO AMARAL RODRIGUES - UFMA, WALESKA REGINA MACHADO ARAÚJO - UFMA, YONNA COSTA BARBOSA - UFMA, LAINE CORTÊS ALBUQUERQUE - UFMA, ANA KARINA TEIXEIRA DA CUNHA FRANÇA - UFMA, SUELI ISMAEL OLIVEIRA DA CONCEIÇÃO - UFMA
Objetivo:. Avaliar o consumo de alimentos processados e ultraprocessados (APU) entre crianças de 13-35 meses e fatores associados. Métodos: Foram estudadas 1.185 crianças nascidas em 2010 e acompanhadas na coorte BRISA, em São Luís, Maranhão. O consumo alimentar foi investigado pelo recordatório alimentar de 24 horas e os alimentos foram classificados em APU, com base na definição proposta pelo “Guia alimentar para a população brasileira”. Crianças pertencentes ao tercil superior da distribuição foram classificadas como tendo um alto consumo APU. Utilizou-se o modelo de regressão de Poisson com estimativa robusta da variância e abordagem hierarquizada para estimar as razões de prevalências (RP) e respectivos Intervalos de Confiança (IC). Resultados: Em média, as crianças consumiram 1.226 kcal/ dia. A proporção de indivíduos com alto consumo de APU aumentou em 24% nas crianças cujas mães tinham 9-11 anos de escolaridade (RP 1,24; IC: 95% 1,02-1,51) e em 32% para aqueles com mães com até 8 anos de escolaridade (RP 1,32; IC: 95% 1,05-1,67), em comparação com aquelas cujas mães tinham 12 ou mais anos de escolaridade. Um maior consumo de APU foi observado entre crianças de 17 a 20 meses (RP 1,37; IC: 95% 1,10-1,70) e de 21 a 35 meses (RP 1,30; IC: 95% 1,07-1,59) quando comparadas as que apresentavam até 16 meses de idade. Conclusões: Mães com baixa escolaridade e crianças com idade superior a 16 meses devem ser alvo de intervenções destinadas a reduzir o consumo dos APU e prevenir consequências adversas para a saúde de maneira precoce.
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