10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17074 - EXPERIÊNCIA DA INVESTIGAÇÃO DE ÓBITOS CLASSIFICADOS COMO CÓDIGO GARBAGE NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO CLORIZETE VIANA DA SILVA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, RAQUEL BARBOSA DE LIMA - MINISTÉRIO DA SAÚDE, DINARLÉIA PAULINO DE AZEVEDO MIRANDA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE, ISABELLA LUCAS CAVALCANTE - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, FREDERICO RICARDO DE SOUA LEÃO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, MARIA DOLORES NEIFE GALHARDO - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE, DORALICE CARVALHO DE OLIVEIRA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, VALÉRIA REGINA VEIGA ARANTES - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, DANIELA SIQUEIRA VIANA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
OBJETIVOS: Apresentar o estudo piloto sobre causas de morte classificadas como indefinidas; Compartilhar o procedimento para realização das etapas de campo, análise e certificação das causas de óbito e no sistema de informação sobre mortalidade (SIM); Mostrar o modo de coleta de informações pela equipe de vigilância municipal e revisão pela comissão de óbitos hospitalar. MÉTODOS: Trata-se de investigação epidemiológica de óbitos de residentes em Palmas, ocorridos em 2015, totalizando 214 registros representando 20,8% das notificações no período (1.028). A seleção ocorreu conforme parâmetro de casos apontados pelo MS. A investigação ocorreu nos serviços de saúde, necropsia e ou familiares, utilizando-se formulários publicados pelo MS. RESULTADOS: Dos 214 casos eleitos para investigação foi possível o resgate histórico de 91% (195) e destes, 88% (172) definiu-se a causa básica de morte. As principais causas de morte após a investigação, segundo o grupamento foram: infarto agudo do miocárdio 15,7% (27); sequela infarto cerebral/hemorragia intracerebral 11,6% (20); diabetes mellitus 9,9% (17); doença cardíaca hipertensiva 8,1% (14); ocupante de automóvel traumatizado em acidente de transporte 7,0% (12) e motociclista traumatizado em acidente de transporte 6% (10). Das fontes consultadas 38,7% (70) foram em prontuários médicos; 26,5% (48) laudos de necropsia; 22,1% (40) registros ambulatoriais; 20,4% (37) Instituto Médico Legal; 9,9% (18) projeto vida no trânsito e entrevista domiciliar 4,4% (8). CONCLUSÕES: constatou-se considerável volume de informações nos registros médicos possibilitando a definição da causa de morte. A maioria das informações sobre o paciente veio de estabelecimentos de saúde ou fontes oficiais de informações.
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