10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
17101 - PRÁTICAS DE CONTROLE EM HIPERTENSOS: ANÁLISE DE TRÊS PERÍODOS EM BASE POPULACIONAL
VÍVIAN CASTRO LEMOS - UNICAMP, MARILISA BERTI DE AZEVEDO BARROS - UNICAMP, CAMILA STÉFANI ESTANCIAL - UNICAMP, MARGARETH GUIMARÃES LIMA - UNICAMP
Objetivos: Analisar a prevalência de práticas de controle de Hipertensão Arterial em indivíduos com a doença nos inquéritos de base populacional realizados nos períodos de 2002, 2008 e 2014. Métodos: A pesquisa analisou dados de indivíduos com 60 anos e mais que foram entrevistados nos 3 Inquéritos de Saúde do Município de Campinas (ISA-SP e ISACamp) conduzidos nos anos de 2002, 2008 e 2014. Trata-se de estudos transversais de base populacional, realizados com amostragem probabilística por conglomerados. Resultados: Observou-se que de 2001 a 2014 houve uma tendência de aumento na prevalência de Hipertensão Arterial de 51,8%, para 58,7%. Dentre as práticas de controle medicamentosas, nos quesitos “não usava medicamento de rotina” o percentual foi de 14,0% em 2001, reduzindo para 7,0% em 2008 e para 5,6%, em 2014, sendo as diferenças significativas; e para a informação “só usavam medicamentos quando tinham problemas” a prevalência passou, significativamente, de 9,4%, em 2001 para 2,2%, em 2014. Nas práticas de comportamentos de saúde observou-se uma tendência de aumento entre os que realizam atividade física para controle da doença, de 7,8%, em 2001, para 15,5%, em 2014 e aqueles que faziam dieta sem sal passaram, significativamente, de 22,0%, para 40,9%, neste período. Conclusões: Os resultados do estudo apontam um tratamento medicamentoso mais consistente e contínuo, além de um aumento das práticas não farmacológicas no controle da hipertensão, principalmente em relação à diminuição do sal, nos períodos estudados.
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