10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17102 - MENINGITE CRIPTOCÓCICA: EVOLUÇÃO TEMPORAL E ESPACIAL NOS DIFERENTES TEMPOS, NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, E SEUS FATORES ASSOCIADOS, NO PERÍODO DE 2 LUCIANA DA ROCHA MOTA DA SILVA - IMS/UERJ, GIULIANA VASCONCELOS DE SOUZA FONSECA - IMS/UERJ, MAYARA DAHER PACHECO - IMS/UERJ, THAYANE LARANJA DOS ANJOS - IMS/UERJ, JOSE UELERES BRAGA - IMS/UERJ; FIOCRUZ
A América Latina é a terceira região do mundo com o maior número de casos de Meningite Criptocócica (MC), notificando por ano mais de 54 mil casos da doença. No Brasil, a criptococose ocorre como primeira manifestação oportunista em cerca de 4,4 % dos casos de Aids e estima-se sua prevalência entre 8 e 12% e letalidade em torno de 35 a 40% em centros de referência da região sudeste.Objetivo: Analisar as relações entre a incidência de MC e fatores associados, tais como incidência de Aids, acesso ao tratamento antirretrovial (HAART) e situação socioeconômica, considerando as Áreas Programáticas (APs) do município do Rio de Janeiro (MRJ); descrever a evolução espacial (mapeamento), em diferentes tempos, da MC no MRJ, e seus fatores associados; Método: Este é um estudo ecológico misto de caráter exploratório sobre a incidência de MC no MRJ, no período de 2007 a 2014. Mapeamento das taxas de incidência suavizadas através de média móvel temporal; e análises de regressão linear simples e múltipla da taxa de incidência de MC. Resultados: As maiores taxas se concentraram no conjunto de APs 3 e na AP 1.0. Os fatores associados significativamente à incidência de MC são taxa de incidência de Aids e variáveis que mensuram desigualdades econômicas. Conclusão: A incidência de MC não foi homogênea nas APs, evidenciando maior concentração na região central e norte da cidade. Observou-se que a MC diretamente relacionada à Aids (p-valor: 0,0388), enquanto fatores de desigualdade econômica apresentam relação inversa, no MRJ.
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