10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17121 - ESTUDO DE TENDÊNCIA DO COEFICIENTE DE DETECÇÃO DE CASOS NOVOS DE HANSENÍASE NO RN PAULO ROBERTO DA NÓBREGA COSTA - SESAP-RN, WILKA CARLA MARTINS DA SILVA - SESAP-RN, IÊDA MARIA DE OLIVEIRA SILVA - SESAP-RN, DÉBORA GURGEL COSTA - SMS NATAL, MARIA PERPÉTUA PEREIRA SALES - SESAP-RN, JOSEFA NIVAN DE OLIVEIRA COSTA - SESAP-RN, MARIA CRISTINA AMADOR - SESAP-RN, MARÍLIA SÉFORA DE OLIVEIRA FURTADO - SESAP-RN, XIMENYA GLAUCE DA CUNHA FREIRE LOPES - SESAP-RN, MARIA DE LIMA ALVES - SESAP-RN
Objetivo: com o intuito de analisar a evolução da hanseníase no Rio Grande do Norte e espelhar a incidência real e a agilidade diagnóstica dos serviços de saúde, o Programa Estadual de Controle da hanseníase estudou a tendência do coeficiente de detecção de casos novos entre 2001 e 2018. Métodos: foi observada uma série histórica dos casos novos de hanseníase na população do RN entre 2001 e 2016, retirada do SINAN, cujo cálculo do coeficiente de detecção sofreu ajuste estatístico a uma função parabólica do tempo (polinômio do segundo grau), para se capturar a tendência do indicador epidemiológico. Considerando variações aleatórias, o modelo realizou predições de valores para os próximos anos. Resultados: os dados da função puderam capturar a passagem do aumento à queda do coeficiente no curso do tempo, de forma que no Estado houve um ajuste ao modelo parabólico com o comportamento ascendente do coeficiente, estabilização e queda entre 2001 e 2018. A partir de 2007, os coeficientes entraram em declínio, corroborado pelo comportamento da linha de tendência de Mossoró (município hiperendêmico) cujo pico da curva em 2005 marcou coeficiente de 92,4 por 100.000 habitantes. Já em Natal (capital), a queda foi observada mais precocemente. Conclusão: o aumento da detecção pode refletir melhor agilidade diagnóstica e tratamento dos casos no RN, já que, operacionalmente, quando a cobertura dos serviços for adequada, espera-se diminuição do coeficiente, podendo significar queda da prevalência oculta da doença. No entanto, é importante a manutenção das ações de vigilância para o controle da hanseníase.
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