10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
17134 - CUIDADO EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA SEGUNDO REGIÕES GEOPOLÍTICAS BRASILEIRAS
TIZIANA BEZERRA GERBALDO - PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CONDIÇÕES DE VIDA E SITUAÇÕES DE SAÚDE NA AMAZÔNIA - INSTITUO LEÔNIDAS E MARIA DEANE FIOCRUZ AMAZONAS, ADENILDA TEIXEIRA ARRUDA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS, MARIA LUIZA GARNELO PEREIRA - INSTITUTO LEONIDAS E MARIA DEANE - FIOCRUZ AMAZONAS, BERNARDO LESSA HORTA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
O cuidado em saúde mental na Estratégia Saúde da Família demanda monitoramento de situações de saúde, identificação e controle de casos e a redução de sintomas, para minimizar riscos de internação, favorecendo a permanência no ambiente familiar. Objetivo: Avaliar o cuidado em saúde mental desenvolvido na ESF nas regiões geopolíticas no país. Métodos: estudo transversal que analisou variáveis relativas a 14 dimensões do cuidado e gestão em saúde mental, a partir de questionário aplicado pelo PMAQ-AB a 29.778 equipes saúde da família entre 2013/14. Diferenças na oferta do cuidado em saúde mental entre as regiões, foram verificadas com teste qui-quadrado. Resultados: Alto percentual de atendimento à demanda espontânea (88,2%), mas baixa organização de oferta programada (55,2%). Os resultados indicam que o cuidado em saúde mental tem baixos percentuais de implantação em todo Brasil (52,1% das equipes do Brasil desenvolviam menos da metade das ações investigadas). As menores proporções foram observadas nas regiões Norte e Centro-Oeste, com 56,2% e 46,2% realizando até 4 das 14 ações avaliadas, respectivamente. Baixa incorporação de estratégias de promoção de saúde (somente 47,9% das equipes desenvolviam alguma ação). As estratégias de gestão, também tiveram percentuais baixos (47,1% possuía protocolo para atendimento da demanda espontânea e 49,6% estratificava o risco em saúde mental). Há precariedade de vínculo (37,9%) e de qualificação específica em saúde mental (39,7% relata não ter preparo) Conclusões: Recomenda-se fortalecimento de ações educativas e de promoção de saúde, qualificação das equipes e reordenamento da gestão do cuidado, com incremento da programação da demanda
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