10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17161 - O RASTREAMENTO MAMOGRÁFICO ENTRE USUÁRIAS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA RANIELLE DE PAULA SILVA - UFES, MARIA HELENA COSTA AMORIM - UFES, DENISE PETRUCCI GIGANTE - UFES, FRANCIÉLE MARABOTTI COSTA LEITE - UFES
Objetivo: Descrever a distribuição da realização e frequência de mamografia segundo o perfil sociodemográfico da mulher. Metodologia: Estudo descritivo realizado em 26 unidades de saúde do município de Vitória, Espírito Santo. Participaram 400 usuárias com idade igual ou maior que 40 anos. Os dados foram coletados no período de março a setembro de 2014. A análise bivariada por meio do teste Qui-quadrado de Pearson. Resultados: Realização da mamografia alguma vez na vida e a cada dois anos estiveram relacionadas à idade, situação conjugal, escolaridade, classe econômica e menstruação atual (p<0,05). Verifica-se uma maior prevalência do exame de rastreamento do câncer de mama, entre as mulheres com 50 anos ou mais, casadas ou em um relacionamento estável, que atualmente não menstruam, possuem 12 anos ou mais de escolaridade e pertencem à classe A/B. Conclusão: Características socioeconômicas e reprodutivas podem estar relacionadas à realização e periodicidade da mamografia. É interessante destacar que apesar de quase a totalidade de mulheres com 50 anos ou mais já terem sido submetidas ao exame mamográfico na vida, quando se analisa a realização do exame a cada dois anos, conforme preconizado, verifica-se que três de cada dez mulheres não o realizam, esse dado é preocupante, considerando que mamografia é o método principal de rastreamento para o câncer de mama, e, sinaliza a importância do serviço em traçar estratégias que oportunize o acesso das mulheres ao exame.
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