10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17175 - FREQUÊNCIA DE NÃO RESPOSTA EM QUESTIONÁRIO AUTOPREENCHIDO (ERICA) GIOVANNA MARTINO - UFRJ, THIAGO LUIZ NOGUEIRA DA SILVA - UFRJ, DEBORA FRANÇA DOS SANTOS - UFRJ, TAUANNE DO NASCIMENTO SANTOS - UFRJ, KATIA VERGETTI BLOCH - UFRJ
Objetivos: Analisar a frequência do uso da opção de resposta “não sei/ não lembro/ prefiro não responder” em questionário autopreenchido por adolescentes que participaram do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes – Erica. Métodos: Em 43 questões do questionário autopreenchido em coletor eletrônico de dados existia a opção de “não resposta”. A frequência dessa opção foi avaliada para cada questão, por sexo, escola pública ou privada, e macrorregião. Resultados: O percentual de não resposta de 41 questões variou de 0,14% a 27,51%, com mediana de 2,77%. Os três maiores percentuais de não resposta corresponderam a perguntas sobre: última ida ao dentista (27,51%), idade de surgimento de pelos pubianos (26,48%) e escolaridade da mãe (23,83%). A não resposta sobre a escolaridade da mãe e ida ao dentista foi observada respectivamente em 26,76% e 30,7% dos adolescentes de escolas públicas e em 13% e 15,72% dos de escolas privadas. Dentre as macrorregiões esses percentuais foram mais frequentes na região Norte, 26,37% e 33,42% respectivamente. Para a idade de surgimento dos pelos pubianos a não resposta foi mais frequente nas regiões Sul 28,6% e Sudeste, 28,39% e nas meninas, 31,93% do que nos meninos, 19,75%. Conclusões: A análise da frequência de não respostas de um questionário pode ser útil para o aprimoramento desse instrumento segundo características socioeconômicas e culturais da população a ser estudada.
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