10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17242 - FREQUÊNCIA DE DIAGNÓSTICO DE HIV/AIDS DURANTE A GRAVIDEZ ANA GABRIELA CAMPOS ALMEIDA - IMMES, ANDREZA NATALLY GONÇALVES DE SOUSA - IMMES, ALCIONE FERREIRA DE JESUS - IMMES, TÁSSIA FERREIRA SANTOS - GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ, MARIA VÍRGINIA MOREIRA DA COSTA - GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
Atualmente a mais eficaz prevenção de transmissão vertical de HIV/AIDS é o tratamento, que se estende desde o pré-natal, medicações antirretrovirais, parto eletivo e acompanhamento pós-parto, qualquer falha neste protocolo pode aumentar as chances de o recém-nascido acabar contraindo o vírus da imunodeficiência humana. O diagnóstico precoce e o acompanhamento pré-natal podem reduzir a transmissão vertical e evitar complicações, como por exemplo, doenças congênitas, parto prematuro ou morte do recém-nascido. Objetivo: descrever a frequência de diagnóstico de HIV/AIDS durante a gravidez por trimestre. Método: estudo descritivo a partir da coleta de dados secundários realizados pelo setor de Nutrição do Serviço de Atendimento Especializado - SAE/AP, no primeiro trimestre de 2017. Resultados: a frequência de diagnóstico durante o primeiro trimestre da gestação foi de 34,78%, a maior taxa de diagnósticos aconteceu no segundo trimestre com 43,47%, no terceiro trimestre foi de 21,73%. Conclusão: A partir dos dados coletados conclui-se que a maior parte das mulheres possui o diagnóstico de HIV durante o segundo trimestre da gestação, entre quatro e seis meses, a hipótese é de que essas mulheres podem ter iniciado tarde o protocolo de exames do pré-natal, ou descoberta tardia da gravidez. Esse diagnóstico tardio leva a demora do inicio do tratamento e uso medicações indicadas para o controle do vírus, aumentando a possibilidade de transmissão vertical.
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