10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17256 - FATORES DE RISCO PARA DCNT EM COLABORADORES DE UMA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DANIELA BERTOL GRAEFF - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO, ANA LUISA SANT’ ANNA ALVES - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO, ÂNGELA TRENTIN - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO, FLÁVIA PAIVA - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO, MICHEL PAGLIARINI - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO, BERNADETE MARIA DALMOLIN - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO, CARLA BEATRICE CRIVELARO GONÇALVES - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são as principais fontes de carga de doença no Brasil. Objetivo: Descrever a prevalência de fatores de risco para DCNT em professores e funcionários da Universidade de Passo Fundo. Métodos: Estudo transversal por meio de questionário online de autopreenchimento enviado por e-mail em cinco momentos distintos durante o período de maio a julho de 2016, contendo variáveis demográficas e socioeconômicas, dados antropométricos, história de tabagismo, consumo de álcool e nível de atividade física. Resultados: Da população de 2234 professores e funcionários, 489 participaram da pesquisa. Desses, a maioria eram mulheres (n=307;62,8%), casados ou em união estável (n=333;68%), com média de idade 39,5±10,68 anos, pertenciam as classes econômicas A e B (n=368;75,8%) e tinham ensino superior completo (n=413;84,5%). Os fatores de risco mais prevalentes foram excesso de peso (157[32,3%] com sobrepeso e 62[12,8%] obesos), inatividade física (187[39,5%] insuficientemente ativos), baixo consumo de frutas, legumes e verduras (185[37,8%] consumo de apenas uma ou nenhuma fruta por dia; e 210[42,9%] ingestão de três ou menos porções de verduras e legumes por dia).Conclusões: Os fatores de risco para as DCNT mais prevalentes identificados nessa amostra são todos modificáveis. Assim, essas informações podem contribuir para se propor ações de promoção à saúde, sensibilizando e facilitando a mudança de hábitos no ambiente de trabalho universitário, extrapolando para o meio de convívio social e familiar. Além disso, esses achados podem fortalecer o vínculo com a sociedade civil e o governo facilitando a resposta à sociedade no desafio contra as DCNT.
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