10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17294 - MORTALIDADE POR CÂNCER INFANTOJUVENIL NO POLO FRUTICULTOR PETROLINA (PE) - JUAZEIRO (BA) MARÍLIA GABRIELLA PINHEIRO DA SILVA - DISCENTE DO COLEGIADO DE ENFERMAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO (UNIVASF), GEISSICA THAYLLA BRAGA DE LIMA - DISCENTE DO COLEGIADO DE ENFERMAGEM UNIVASF, KAMILLA MARIA SOUZA AIRES ALENCAR - DISCENTE DE MESTRADO DO A.C. CAMARGO CANCER CENTER; DOCENTE DO COLEGIADO DE ENFERMAGEM UNIVASF., LUIZA TACIANA RODRIGUES DE MOURA - DISCENTE DE DOUTORADO DO A.C. CAMARGO CANCER CENTER; DOCENTE DO COLEGIADO DE ENFERMAGEM UNIVASF., MARIA PAULA CURADO - DOCENTE DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTU SENSU DO A.C. CAMARGO CANCER CENTER; NÚCLEO DE EPIDEMIOLOGIA E ESTATÍSTICA, CENTRO INTERNACIONAL DE PESQUISA, A.C. CAMARGO CANCER CENTER.
Objetivo: Descrever a mortalidade por câncer em jovens de 0 a 19 anos nos municípios de Petrolina (pe) e Juazeiro (ba), polo de fruticultura irrigada do Nordeste. Métodos: estudo ecológico, onde foi construída uma série histórica de mortalidade por câncer infantojuvenil dos residentes em Petrolina (pe) e Juazeiro (ba), considerando um período de 10 anos (2004-2013), a partir dos dados do Sistema de Informação de Mortalidade do datasus. As taxas de mortalidade foram padronizadas por faixa etária usando a população de Segi. Resultados: As taxas de mortalidade padronizadas variaram de 16,7/1.000.000 de crianças e jovens a 92,8/1.000.000 de crianças e jovens, com aumento ao longo do período e maiores taxas de mortalidade no município de Petrolina comparadas às de Juazeiro. No total da amostra (n=80), os óbitos ocorreram em sua maioria no sexo masculino (61,2%), na faixa etária de 15 a 19 anos (35%), e as leucemias foram a principal causa de mortalidade (37,5%). Conclusões: Os valores das taxas de mortalidade acima de 60/ 1.000.0000 de crianças e jovens, em ambos os municípios, encontram-se muito além das taxas de mortalidade no Brasil (40,28/1.000.000 de crianças e jovens) e das taxas de mortalidade do Nordeste (35,62/1.000.000 de crianças e jovens) no período de 2001 a 2005, e apontam para a necessidade de investigações futuras que permitam compreender as relações entre os fatores de risco, principalmente os ambientais já que a região tem uso intenso de agrotóxicos, e o perfil de mortalidade infantojuvenil diferenciado encontrado na população estudada.
|