10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17335 - MORBIDADE COMO MAIOR COMPONENTE DA CARGA DO CÂNCER DE PRÓSTATA LEANDRO PEREIRA GARCIA - UNISUL, IONE JAYCE CEOLA SCHNEIDER - UFSC, JEFFERSON TRAEBERT - UNISUL
Objetivos: Estimar a carga do câncer de próstata em um município do Sul do Brasil.
Métodos: A carga de doença foi estimada utilizando-se dados de 2008 do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) para cálculo dos Anos de Vida Perdidos (YLL) e os diagnósticos registrados pelo RCBP para os Anos Vividos com Incapacidade (YLD). A soma destes geraram os Anos de Vida Perdidos Ajustados por Incapacidade (DALY). Para o YLL, a expectativa de vida foi de 86 anos. Para o YLD, o peso nos casos terminais, que foram ao óbito em até 60 dias após o diagnóstico, foi de 0,93; para os demais foi de 0,27; e a duração foi a expectativa de vida, após estimativa através de estudo de sobrevivência após o diagnóstico. As taxas foram ajustadas pela população padrão mundial.
Resultados: Em 2008, houve 22 óbitos e 147 casos de câncer de próstata, o que produziu 1475,59 YLD e 158 YLL, o que totalizou 1.664,39 DALY. As taxas de YLD foram de 757,37, de YLL de 81,09 e a de DALY, 854,28, por 100 mil homens residentes no município. A maior concentração de DALY foi em homens de 55 a 69 anos.
Conclusões: O câncer de próstata, em Florianópolis, gerou um YLD aproximadamente 10 vezes superior YLL. Esta relação é inversa à observada no Brasil. Além disso, a idade de maior concentração do DALY é baixa e sua taxa é quase o dobro da encontrada em países desenvolvidos.
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