10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
17362 - EVOLUÇÃO TEMPORAL DAS DESIGUALDADES SOCIOECONÔMICAS DA PREVALENCIA DE DÉFICIT ALTURA-PARA-IDADE EM PAISES DA AMERICA LATINA E CARIBE: DIFERENÇAS ENTRE
MARIA DEL PILAR FLORES QUISPE - UFPEL, MARÍA CLARA RESTREPO-MÉNDEZ - UFPEL, MARIA FÁTIMA S. MAIA - UFPEL, LEONARDO FERREIRA - UFPEL, FERNANDO C. WEHRMEISTER - UFPEL
Objetivos:
Comparar as tendências temporais das desigualdades socioeconômicas para a prevalência de déficit altura-para-idade, avaliando quintis e decis de riqueza.
Métodos:
Foram utilizados 32 inquéritos com representatividade nacional (Demographic and Health Surveys e Multiple Indicators Cluster Surveys) de 10 países da América Latina e do Caribe (ALC) realizados entre 1996 e 2013. O déficit de altura-para-idade em crianças menores de cinco anos foi avaliado de acordo com as curvas da Organização Mundial da Saúde e estratificado por quintis e decis de riqueza. As desigualdades socioeconômicas dentro do país foram medidas através do índice de concentração (IC) e índice angular de desigualdades (IAD). Utilizou-se a regressão dos mínimos quadrados ponderada pela variância para estimar as variações anuais.
Resultados:
Oito dos dez países mostraram uma queda estatisticamente significativa da prevalência de déficit altura-para-idade ao longo do tempo, (Nicaragua -1.80 pp/ano, IC95%=-2.50;-1.10, República Dominicana -0.39 pp/ano, IC95%=-0.49;-0.29). Medidas complexas de desigualdade não tiveram diferenças com o uso de decis e quintis, apesar da maior diferença absoluta entre extremos de decis comparados a quintis. Em termos absolutos, houve uma redução das desigualdades socioeconômicas no Peru, Honduras, Colômbia e República Dominicana (-8.69, -10.17, -11.77, -18.25 pontos percentuais, respetivamente). Em termos relativos, houve um aumento no Peru, Bolívia e Guatemala (11.23, 6.27, 4.89 unidades respetivamente).
Conclusões:
Apesar progressos na redução da prevalência de déficit altura-para-idade, ainda persistem as desigualdades. O uso de decis pode contribuir para identificar os subgrupos marginalizados nas populações e fomentar práticas de saúde orientados para a equidade.
|
CERTIFICADOS DISPONÍVEIS!
