X Congresso Brasileiro de Epidemiologia

17402 - O IMPACTO DOS AGROTÓXICOS NA SAÚDE HUMANA E AMBIENTAL: UMA ABORDAGEM NECESSÁRIA
MARCELO LUIZ MAUAD JÚNIOR - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., CARLA MORAIS GUIMARÃES - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., ARTHUR BORGES LACERDA ALENCAR - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., PEDRO PAULO DIAS DE SÁ - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., WANDERSON SANT'ANA DE ALMEIDA - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., FERNANDO EUGENIO RIBEIRO - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., WALLACE ANTUNES DAMÁSIO DO NASCIMENTO - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., FÁBIO MORATO DE OLIVEIRA - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., EDLAINE FARIA DE MOURA VILLELA - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG.

Objetivos: Descrever percepções dos trabalhadores rurais sobre manejo de agrotóxicos, com enfoque na contaminação ambiental. Métodos: Estudantes de medicina de uma universidade pública conduziram um projeto piloto em um assentamento rural com 62 famílias, no sudoeste goiano, em 2016. Uma abordagem epidemiológica do tipo descritivo transversal foi desenvolvida. Nesta estratégia, foi construído e validado instrumento com 30 questões, subdivididas em quatro temas: Exposição ocupacional/ambiental; Caracterização do contato; Estilo de vida; e História clínica atual. Resultados: 71,4% dos entrevistados já receberam orientações sobre riscos dos agrotóxicos. Destes que receberam orientações, 80% afirmaram ter tido contato direto com agrotóxicos no trabalho e 20% relataram contato por contaminação ambiental. Da amostra total entrevistada, 28,6% dos assentados nunca tiveram orientação sobre agrotóxicos, e informaram ter contato de forma indireta (contaminação ambiental). Dentre os produtos utilizados, 30% correspondem a herbicidas, 30% inseticidas, 30% fungicidas e 10% aplicação no gado. Para 50% dos entrevistados, o contato com agrotóxicos ocorre exclusivamente por meio de atividades agrícolas; 37,5% na pecuária e 12,5% em atividades de desinsetização. O período de carência relacionado ao uso de agrotóxicos é obedecido por apenas 40% dos trabalhadores. 50% dos trabalhadores realizam armazenamento correto dos equipamentos e vestimentas utilizadas no manejo dos agrotóxicos. Entretanto, tais insumos são lavados em casa. Conclusões: Nota-se a necessidade do desenvolvimento de ações conjuntas com a vigilância em saúde, com o objetivo de capacitar profissionais de saúde e garantir que estes, por meio de práticas, viabilizem o empoderamento do trabalhador rural acerca dos riscos inerentes ao manejo de agrotóxicos.

Realização:

Patrocínio:

Apoio:

Desenvolvido por Zanda Multimeios da Informação