Sessão de Poster
10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
17418 - ESTUDO SECCIONAL SOBRE INTOXICAÇÃO DE TRABALHADORES RURAIS POR AGROTÓXICOS NO ESTADO DE GOIÁS
MARCELO LUIZ MAUAD JÚNIOR - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., CARLA MORAIS GUIMARÃES - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., ARTHUR BORGES LACERDA ALENCAR - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., PEDRO PAULO DIAS DE SÁ - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., WANDERSON SANT'ANA DE ALMEIDA - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., FERNANDO EUGENIO RIBEIRO - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., WALLACE ANTUNES DAMÁSIO DO NASCIMENTO - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., FÁBIO MORATO DE OLIVEIRA - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG., EDLAINE FARIA DE MOURA VILLELA - GRUPO DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE COLETIVA/CNPQ (EPICOL), CURSO DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, REGIONAL JATAÍ, UFG.
Objetivo: Descrever a prevalência de doenças e agravos relevantes para a saúde pública nos trabalhadores rurais de uma zona rural no interior do Estado de Goiás. Métodos: Foi feito um estudo epidemiológico descritivo transversal. Estudantes de medicina de uma universidade pública realizaram um projeto piloto em um assentamento rural com 62 famílias no sudoeste goiano em 2016. Para este inquérito epidemiológico, foi construído, adaptado e validado um instrumento com 30 questões, subdivididas em quatro grandes temas: Exposição ocupacional e ambiental; Caracterização do contato; Estilo de vida; e História clínica atual. Resultados: Para elaboração deste trabalho, foram utilizadas questões dos temas Caracterização do contato e História clínica atual. Ao analisar os dados epidemiológicos, observou-se que 57,1% da amostra entrevistada relataram ter sofrido intoxicação pregressa. Foram identificadas 51 manifestações sintomáticas, sendo a visão turva a mais prevalente (13,7%), seguida dos seguintes sintomas: cansaço nas pernas (9,8%); tontura (7,8%); astenia (7,8%); irritabilidade (7,8%); sono (7,8%); cefaleia (5,9%); diminuição da memória (5,9%); confusão mental (5,9%); cãibras (5,9%); zumbidos (5,9%); dificuldade de concentração (5,9%); tosse (5,9%); irritação de pele (2,0%); prurido no ouvido (2,0%). Do total de trabalhadores rurais, 57,1% apresentaram os sintomas durante o trabalho, enquanto 42,9% apresentaram os sintomas fora do ambiente de trabalho. Conclusão: Assim, percebe-se que a intoxicação de trabalhadores rurais e seus familiares por agrotóxicos é um problema grave de saúde pública, bem como a subnotificação destes casos nos sistemas de informação em saúde, o que dificulta a atuação da vigilância em saúde por meio do uso de dados epidemiológicos.
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