10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17479 - ESTRESSE E PERIODONTITE: EXISTE ASSOCIAÇÃO? SAMILY SILVA MIRANDA - UEFS, EDLA CARVALHO LIMA PORTO - UEFS, ISAAC. S. GOMES-FILHO - UEFS, JULITA. M. F. COELHO - UEFS
Objetivo: Estimar o efeito do estresse sobre a periodontite. Métodos: Foi conduzido um estudo de corte transversal com uma amostra de 621 indivíduos. Informações sobre características socioeconômico-demográficas, hábitos de vida e relativas à saúde foram colhidas por meio de um questionário. O estresse foi avaliado a partir da Escala de Estresse Percebido. O diagnóstico da periodontite foi realizado a partir de exame periodontal completo empregando: nível de inserção clínica, profundidade de sondagem e sangramento à sondagem. Razão de prevalência (RP), bruta e ajustada, e seus respectivos intervalos de confiança a 95% (IC95%) foram obtidos pela análise de regressão de Poisson. Resultados: Na amostra final, 48,47% (301) dos indivíduos foram classificados com estresse e, entre estes, 23,92% (72) tiveram o diagnóstico de periodontite. As medidas de associação entre: estresse e profundidade de sondagem ≥ 4mm (RPajustada = 1,28, IC95%: [1,04-1,58]), estresse e nível de inserção clínica ≥ 5mm (RPajustada = 1,15, IC95%: [1,01-1,31]) e estresse e periodontite (RPajustada = 1,36, IC95%: [1,01-1,83]) demonstraram que a frequência dos referidos desfechos entre aqueles expostos ao estresse foi de 15 a 36% maior que naqueles sem a condição de estresse, após ajuste para idade, sexo, nível de escolaridade, hábito de fumar atual, doença pulmonar e índice de massa corporal. Conclusões: Os achados mostraram existir associação positiva entre exposição ao estresse e presença de periodontite.
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