10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17598 - NÃO ADESÃO À TERAPIA ANTIRRETROVIRAL COM DOSE FIXA COMBINADA EM BELO HORIZONTE TARSILLA SPEZIALLI CARDOSO - UFMG, MICHELINE ROSA SILVEIRA - UFMG, EDNA AFONSO REIS - UFMG, SIMONE FURTADO DOS SANTOS - UFMG, JULLYE CAMPOS MENDES - UFMG, JÉSSICA LUIZA FERREIRA RAMOS - UFMG, CELLINE CARDOSO ALMEIDA BRASIL - UFMG, JULIANA DE OLIVEIRA COSTA - UFMG, PALMIRA DE FÁTIMA BONOLO - UFMG, MARIA DAS GRAÇAS BRAGA CECCATO - UFMG
Objetivo: Avaliar o grau de não adesão à terapia antirretroviral (TARV) ao longo do tempo em dose fixa combinada (TDF+3TC+EFV) de pacientes de um centro de referência em HIV em Belo Horizonte. Métodos: Coorte prospectiva de 91 pacientes com idade ≥ 18 anos, com até seis meses de uso de TARV, acompanhados entre setembro 2015 e março 2017 no HEM. Foram obtidos dados sociodemográficos, clínicos, comportamentais e sobre a TARV por entrevista, consulta a prontuários e ao SISCEL. O grau de não adesão foi mensurado pela Escala de Adesão Terapêutica de oito itens de Morisky (MMAS-8) (não aderente: pontuação ≤ 7). As análises estatísticas foram realizadas no software SPPS v20 usando o teste de Levene e Teste qui-quadrado. Resultados Parciais: A idade média foi de 37 anos, a maioria era do sexo masculino (79,1%), com escolaridade > 8 anos (75,8%) e atualmente empregado (56,0%). O tempo médio de tratamento foi de 3,2 (DP=1,8) meses. A taxa de não adesão foi de 49,5%. O ganho médio de linfócitos TCD4+ entre o início da TARV e o final do acompanhamento, variou de 404,9 a 514,1 cell/mm3 entre os participantes não aderentes, comparado com 255,7 a 439,8 para não aderentes. A carga viral, ao final do acompanhamento, foi indectável para 70,3%. Conclusão: Apesar da TARV utilizar apenas um comprimido diário o nível de não adesão ainda é elevado nos primeiros seis meses de tratamento, sendo necessário intervenções nesse período inicial, visto que uma boa adesão interfere diretamente nos níveis de linfócitos TCD4+.
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