10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17604 - MORTALIDADE INFANTIL NEONATAL PRECOCE: CAUSAS EVITÁVEIS NO ESTADO DE SÃO PAULO - 2015 ARNALDO SALA - SES-SP, MARISA FERREIRA DA SILVA LIMA - SES-SP, ROBERTA RICARDES PIRES - SES-SP, SANDRA REGINA ANTONIETE NEVES CASON - SES-SP
O objetivo deste estudo foi analisar a mortalidade infantil neonatal precoce (MINNP) segundo a evitabilidade, segundo as regiões dos 17 Departamentos Regionais de Saúde do estado de São Paulo.
Metodologia: O universo de estudo foram todos os óbitos neonatais precoce residentes no estado de São Paulo em 2015. Os dados foram provenientes do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Os óbitos foram classificados por evitabilidade, segundo a Lista Brasileira de Causas de Morte Evitáveis por Intervenções do Sistema Único de Saúde. Os dados de nascidos vivos do sistema de informação de nascidos vivos foram utilizados para cálculo das taxas de MINNP.
Resultados: Foram identificados 3.482 óbitos infantis neonatais precoces, sendo 41,5% classificados como reduzíveis por atenção à mulher na gestação, 13% reduzíveis por adequada atenção à mulher no parto, 18,1% reduzíveis por adequada atenção ao recém-nascido, 3,2% pelas demais situações de evitabilidade e 24,2% classificadas como não claramente evitáveis. As menores taxas de MINNP foram observadas nas regiões de São João da Boa Vista e de Ribeirão Preto (4,70 e 4,77, respectivamente). A região de Araraquara apresentou a maior taxa do Estado (4,70) destacando óbitos por causas reduzíveis na gestação, enquanto a região da Baixada Santista apresentou taxa de 6,84, em decorrência das causas reduzíveis no parto e cuidado ao RN.
Conclusão: A análise da evitabilidade da MINNP aponta para a diversidade das regiões em termos de priorização para investimento na qualidade da atenção pré-natal, e na qualidade da atenção ao parto e ao RN.
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