10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
17625 - EPIDEMIOLOGIA DA SAUDE BUCAL DOS QUILOMBOLAS DE PELOTAS/RS
JOELMA NUNES DE FREITAS - FURG-UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE, SÍLVIO OMAR MACEDO PRIETSCH - FURG-UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE, ADRIANA VIEIRA CAMERINI - FURG-UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE, GABRIELE ROSSETTO - FURG-UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE, LUCAS ROSSETTO - FURG-UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE, TAMILLE GOMES - FURG-UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE, JESSICA GARBIN HERMANN - FURG-UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE, MARIANA BARBOSA CARVALHO - FURG-UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE, ISABELLA FONSECA DA SILVA - FURG-UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE, ALEXANDRE RAUBER - FURG-UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE, MARCELO CARVALHO SEIXAS - FURG-UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE, LIANE MARTINS DE MELLO - FURG-UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE
OBJETIVO: Descrever os principais indicadores relacionados à saúde bucal dos quilombolas no município de Pelotas, RS.
MÉTODO: Pelotas tem três quilombos registrados pela Fundação Palmares. Realizou-se um estudo transversal de todos quilombolas, através de um questionário estruturado, em seus domicílios, por 13 entrevistadores treinados. Os dados foram analisados no Stata 14 e seguem a metodologia do SBBrasil 2010.
RESULTADOS: Entre os maiores de 12 anos, 73% não usam o fio dental. Setenta por cento dos entrevistados afirmou necessitar de tratamento dentário e, aproximadamente, 36% tiveram dor de dente nos últimos seis meses. Quanto à autopercepção em relação aos dentes, 45% estão satisfeitos ou muito satisfeitos. Em relação ao uso de prótese, 13% usam prótese total. O local onde consultaram a última vez foi a Unidade Básica de Saúde em 80% das vezes e o principal motivo da consulta foi dor ou extração dentária (45%). A avaliação da qualidade desta última consulta foi boa ou ótima para 86%. A avaliação do impacto da saúde bucal nas atividades diárias (OIDP) mostra que 80% relatam pelo menos uma atividade afetada.Os responsáveis pelos menores de 12 anos relatam que 66% destes necessitam tratamento dentário e 47% tiveram dor nos últimos 6 meses. CONCLUSÃO: Este é o primeiro inquérito epidemiológico sobre saúde bucal nesta população. Evidenciou-se a importância da unidade básica de saúde para o atendimento odontológico e as altas taxas de dor nos últimos 6 meses. Além disso, mostrou altas taxas de impacto da qualidade de vida em saúde bucal
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