10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17636 - MODELAGEM MATEMÁTICA DO COMPORTAMENTO PLAQUETÁRIO NAS DENGUES CLÁSSICA E HEMORRÁGICA JOSÉ ROBERTO DA SILVA JÚNIOR - UFSB, DALILA BITTENCOURT PELLEGRINE - UFSB, FERNANDO SILVA CAMPOS - UFSB, GABRIEL ALMEIDA SANTOS - UFSB, GUILHERME PEREIRA DOS SANTOS - UFSB, JONE MAYCON OLIVEIRA ROCHA - UFSB, FABRÍCIO LUCHESI FORGERINI - UFSB
Dengue é a arbovirose humana de maior crescimento mundial, aumentando custos em saúde, além de prejuízos na qualidade de vida dos afetados. A abordagem laboratorial da doença é de grande importância por distingui-la de Zika, Chikungunya e Febre amarela, bem como classifica-la entre Dengue Clássica (DC) e Febre Hemorrágica da Dengue (FHD). O hemograma (plaquetograma) é o exame que mais informa a evolução clínica do paciente. Objetivos: Descrever um modelo matemático simples para a evolução plaquetária dos pacientes no curso de 10 dias de infecção. Métodos: Uso da ferramenta estatística para análise secundária dos dados de 543 pacientes com dengue. Resultados: A mediana dos índices plaquetários na FHD foi menor desde o primeiro dia da fase clínica, comparada com a DC, cuja queda plaquetária ocorre a partir do 3º dia. Em ambos os grupos (DC e FHD), as curvas de distribuição plaquetária foram do tipo quadrática, tendo no 7º dia um ponto de transição, entre a menor plaquetopenia, para posteriormente apresentar um crescimento do nível plaquetário coincidente com o início da remissão da infecção. As funções polinomiais ℱ(t) = 2621,2t² − 37833t + 236667 e ℱ(t) = 2621,2t² − 37833t + 236667, foram obtidas respectivamente para cada uma das curvas, mostrando também que os pontos de mínimos (7,21 e 6,03), representam respectivamente em cada caso os pontos de menor contagem de plaquetas e o tempo em dias de infecção. Conclusões: Com a utilização da metodologia aplicada é possível se obter mais precisão no diagnóstico diferencial para as variantes da dengue.
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