10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17755 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS GESTANTE EM IPATINGA, MINAS GERAIS, 2007 A 2016 ALINE DE BARROS COELHO - FACULDADE PITÁGORAS, CECÍLIA MARIA LELIS SOARES - PREFEITURA MUNICIPAL DE IPATINGA, GILMAR MACHADO MIRANDA - FACULDADE PITÁGORAS, POLIANE PEREIRA INOCÊNCIO - PREFEITURA MUNICIPAL DE IPATINGA
A sífilis é uma doença infecciosa sistêmica causada pela bactéria Treponema pallidum. Em 2013 a taxa de detecção de sífilis em gestantes no Brasil foi de 7,4 casos/mil nascidos vivos. Considerando a alta incidência de sífilis em gestante, o objetivo deste estudo foi analisar o perfil epidemiológico dos casos de sífilis em gestante do município de Ipatinga, no período de 2007 a 2016. Estudo epidemiológico, onde foram coletados casos de sífilis em gestante diagnosticados em 2007 a 2016, obtidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). No período foram diagnosticados e notificados 159 casos de sífilis em gestantes de residentes de Ipatinga. A taxa de detecção apresentou comportamento ascendente ao longo da série histórica, findando 2016 taxa de 17,5 por 1.000 nascidos vivos. A escolaridade de maior prevalência (13,8%) foi de 5a a 8a série incompleta, seguida de ignorados (54,1%), que comprometeu a análise da variável escolaridade. Dos 159 casos, 51,6% estavam na faixa etária 20 a 29 anos, 25,8% idade de 15 a 19 e 18,2%, de 30 a 39 anos. A doença foi diagnosticada com maior prevalência no 1° trimestre (32,78%) e 3° trimestre (31,4%) da gestação. O esquema de tratamento mais instituído foi Penicilina G benzatina 4.800.000 UI (42,8%), seguido de Penicilina G benzatina 2.400.000 UI (26,4%). A classificação clínica mais frequente entre as gestantes com sífilis foi primária, equivalendo a 32,1% do total das gestantes. As estratégias de prevenção e controle eficientes auxiliarão na redução dos casos.
|