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Sessão de Poster

10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações

17794 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA EM IPATINGA, MINAS GERAIS, 2010 A 2016.
ALINE DE BARROS COELHO - FACULDADE PITÁGORAS, CECÍLIA MARIA LELIS SOARES - PREFEITURA MUNICIPAL DE IPATINGA, GILMAR MACHADO MIRANDA - FACULDADE PITÁGORAS, WESLEY ALVES SANTOS - PREFEITURA MUNICIPAL DE IPATINGA


A sífilis congênita é uma doença infecciosa sistêmica decorrente da passagem do treponema pela placenta materna, que pode gerar abortamento, nascimentos prematuros, natimorto e morte precoce. Estima-se que a taxa de prevalência de mulheres portadoras de sífilis no momento do parto seja de 1,6%, considerando-se uma taxa de transmissão de 25% para o concepto. Considerando a alta incidência de sífilis em congênita, o objetivo deste estudo foi analisar o perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita do município de Ipatinga, no período de 2010 a 2016. Estudo epidemiológico, onde foram coletados casos de sífilis congênita diagnosticados em 2010 a 2016, obtidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). No período analisado foram diagnosticados 91 casos de sífilis congênita de residentes de Ipatinga. A taxa de detecção apresentou comportamento ascendente ao longo da série histórica, findando 2016 taxa de 9,8 por 1.000 nascidos vivos. A faixa etária materna mais prevalente entre os casos de sífilis congênita foi de 20 à 34 anos (69,2%) e a maioria, 20,9% possuíam escolaridade até 8ª série incompleta. Dos 91 casos congênitos, 92,3% foram diagnosticados recente e 98,9% com menos de 7 dias. O pré-natal foi realizado em 81,3%, sendo possível detectar 62,6% de casos de sífilis materna. No entanto observou-se 47,3% dos tratamentos realizados inadequadamente e 57,1% dos parceiros não tratados. As estratégias de prevenção e controle eficientes auxiliarão na redução dos casos.


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