10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17801 - INCONSISTÊNCIA MEDICAMENTOSA: A IMPORTÂNCIA DA RECONCILIAÇÃO NA SEGURANÇA DO PACIENTE. ALESSANDRA DE SÁ SOARES - UNISUL, FABIANA SCHUELTER TREVISOL - UNISUL, DAISSON JOSÉ TREVISOL - UNISUL
Objetivo: Estimar a prevalência de inconsistências medicamentosas presentes nas prescrições de pacientes adultos internados em um hospital localizado no Sul de Santa Catarina.
Métodos: Estudo transversal. Os pacientes foram recrutados entre novembro de 2015 a junho de 2016. Os pacientes foram entrevistados e tiveram seus prontuários médicos revisados. Foi considerado inconsistência a incompatibilidade entre a lista de medicamentos utilizados em domicílio e a prescrição dos medicamentos utilizados para o tratamento em ambiente hospitalar.
Resultados: Dos 394 pacientes que fizeram parte da amostra, 98,5% utilizavam medicamentos de uso contínuo em seus domicílios com média de 5,5 medicamentos por paciente e 100% utilizaram medicamentos no ambiente hospitalar, com média de 9,2 medicamentos por paciente. A frequência de prescrições que continham inconsistência foi de 80,2%: 64,5% dos medicamentos não foram prescritos no hospital e não foram administrados pelo paciente/acompanhante; 22,2% dos medicamentos não foram prescritos, mas foram administrados pelo paciente/acompanhante; 12,0% foram medicamentos prescritos em duplicidade e 1,3% dos medicamentos foram omitidos por não administração da enfermagem. A metformina (18,0%) foi o medicamento mais negligenciado nas prescrições.
Conclusões: A reconciliação medicamentosa foi um serviço capaz de identificar 80,2% de prescrições com inconsistências medicamentosas. As variáveis independentes associadas às inconsistências foram hipertensão arterial sistêmica, hipercolesterolemia, doença vascular, número de medicamentos consumidos no ambiente domiciliar e histórico parcial do medicamento no prontuário.
Descritores: Segurança do Paciente. Uso de Medicamentos. Reconciliação de Medicamentos. Erros de Medicação.
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