10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17841 - FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À SIBILÂNCIA EM LACTENTES FRANCELIANE JOBIM BENEDETTI - CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO, ANGELINA HOLDERBAUM DA CRUZ - CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO, VINÍCIUS VARGAS DAL CAROBO - CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO
Objetivo: analisar a associação entre os fatores de risco e a sibilância em crianças menores de seis meses beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF).
Métodos: estudo transversal, amostragem por conveniência, a coleta de dados foi realizada na segunda pesagem anual do PBF/2016. Os fatores de risco analisados foram sexo, fumo, classificação socioeconômica, presença de animais em casa, estado nutricional e amamentação. Utilizou-se o questionário validado do Estudo Internacional de Sibilância em Lactentes. Os indicadores nutricionais foram analisados pelo programa Anthro Plus e classificados conforme SISVAN. Projeto aprovado sob o número 1.681.572. A análise estatística foi realizada no SPSS, versão 18,0. Utilizou-se o teste qui-quadrado e o nível de significância de 5% (p<0,05).
Resultados: avaliou-se 30 lactentes, destes 8 (26,7%) apresentaram ≥3 episódios de sibilância nos últimos quatro meses. Ao associar os fatores de risco com a presença de sibilância observou-se que: 4(50%) crianças eram do sexo masculino (p<0,825); 6 (75%) pertenciam as classes socioeconômicas D-E (p<0,019); 3(37,5%) dos responsáveis relatam fumar atualmente (p<0,652) e 3(37,5%) que haviam fumantes em casa (p<0,148). A presença de animais de estimação foi detectada em 6(75%) das famílias (p<0,719); 2(33,3%) crianças apresentaram valores inadequados de IMC para idade (p<0,262) e, todas elas estatura adequada para idade (p<0,200). Somente 2(25%) crianças estavam recebendo leite materno no momento das avaliações (p<0,099).
Conclusões: não houve associação entre a sibilância e os fatores de risco, destacam-se a alta prevalência de famílias com fumantes e animais de estimação em casa, bem o baixo percentual de leite materno.
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