10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17885 - FATORES AMBIENTAIS E PERCEPÇÃO DE SAÚDE: INQUÉRITO DE BASE POPULACIONAL MAYARA SANTOS MENDES - UFMG, LARISSA LOURES MENDES - UFMG, CRIZIAN SAAR GOMES - UFMG, GUSTAVO VELASQUEZ MELENDEZ - UFMG
Objetivo: Avaliar os fatores ambientais e individuais associados à percepção de saúde em adultos residentes no município de Belo Horizonte, Minas Gerais. Metodologia: Estudo epidemiológico transversal, realizado com indivíduos com ≥18 anos de idade residente em Belo Horizonte, Minas Gerais. Utilizou-se a base de dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e de Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico nos anos de 2008 a 2010. Foi definido como desfecho a declaração de saúde como ruim e muito ruim. Para caracterizar o ambiente físico e social utilizaram-se dados georeferenciados dos locais públicos e privados para pratica de atividade física, estabelecimentos de vendas de alimentos saudáveis, densidade residencial e populacional, taxa de homicídio, renda total das áreas de abrangência e o índice de vulnerabilidade em saúde (IVS). Como unidade de análise foi utilizada as Áreas de Abrangência das Unidades Básicas de Saúde. Para a análise dos dados foi utilizado à regressão multinível. Resultados: Foram avaliados 5.779 adultos, desses 3,4% avaliaram sua saúde como ruim ou muito ruim. Observou-se variabilidade da percepção de saúde negativa entre as áreas de abrangência (Mediana Odds Ratio= 1.54). Os dados mostram que a maior disponibilidade de locais para a prática de atividade física, públicos (OR= 0,85; IC 95% 0,73-0,98) e privados (OR= 0, 94; IC 95% 0,89-0,99), diminuíram a chance da avaliação negativa da saúde . Contudo após ajuste esse achado perdeu a significância. Conclusão: Fatores individuais e comportamentais podem influenciar a avaliação positiva da percepção da saúde
Agência financiadora - FAPEMIG
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