10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17932 - EVOLUÇÃO DO ESCORPIONISMO NA BAHIA (2007-2015) LAÍSE CARVALHO RIBEIRO - UFBA, YUKARI FIGUEROA MISE - UFBA, FERNANDO MARTINS CARVALHO - UFBA
Objetivo: Investigar a incidência do acidente envolvendo escorpião (escorpionismo) na Bahia (2007-2015). Método: Trata-se de estudo ecológico utilizando dados de acidentes causados por escorpião notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no período de 2007-2015. Foram consideradas como unidades de análise as Gerências Regionais de Saúde (GERES). Utilizou-se dados do SINAN para numerador e para denominador dados do IBGE, considerando a população residente. A análise foi conduzida utilizando-se o pacote estatístico SPSS versão 20.0. Resultados: Entre 2007-2015, houve elevação (77,8%) no coeficiente de incidência do escorpionismo na Bahia, de 41,8/100.000 habitantes a 74,4/100.000 habs. As GERES com maior incidência foram Sudoeste e Oeste, em 2007 (respectivamente 134,1/100.000 habs. e 70,4/100.000 habs.) e 2015 (160,8/100.000 habs. e 125,4/100.000 habs.). Para o período, observou-se que todas as GERES que compõem o estado apresentaram aumento da incidência de escorpionismo, principalmente as GERES do Extremo-Sul e Centro-Norte, que apresentaram aumentos expressivos (234,3% e 206,8%, respectivamente). Conclusões: Há escassez de estudos que contemplem a nova organização administrativa. A elevação da incidência do escorpionismo na Bahia reflete a pouca efetividade das políticas para controle deste agravo. Há urgência na reorientação da distribuição de soro que contemple esse novo cenário e capacitação das equipes de saúde para a correta identificação do acidente e estadiamento, especialmente nas GERES que apresentaram maior incremento de incidência.
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