10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17935 - HIV E SÍFILIS EM PRESÍDIOS DO RIO GRANDE DO SUL JULIANA FELICIATI HOFFMANN - SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GOVERNAÇA E GESTÃO DO RIO GRANDE DO SUL, RARIANNE CARVALHO PERUHYPE - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, RENATA MARIA DOTTA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, KARINE ELY - UNISC, JÚLIA LEÃO - UNISC, LIA GONÇALVES POSSUELO - UNISC
Objetivo: Investigar o acometimento por HIV e Sífilis nas Pessoas Privadas de Liberdade (PPL) em cinco presídios no Rio Grande do Sul.
Métodos: Trata-se de um estudo piloto, transversal e descritivo realizado nas Unidades Básicas de Saúde prisional em Canoas, Pelotas, Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires e Rio Grande, no período de janeiro a novembro de 2016. Os dados foram obtidos por meio de um questionário online, preenchido pelo profissional responsável de cada equipe.
Resultados: Os dados se referem a uma amostra de 3.022 PPL, sendo a maioria do sexo masculino (96,59 %). Foram diagnosticados 32 (1,05%) casos de HIV no período, nenhum deles em mulheres. O teste rápido foi realizado em 32,2% da amostra. Dos casos positivados existentes, 257 deles estão em tratamento, destes 35 (13,61%) estão com carga viral indetectável, 3 (1.16%) com CD4 abaixo de 200 cels/mm3, 27 (10,50%) entre 200 e 500 cels/mm3 e 22 (8,56%) acima de 500 cels/mm3. O teste rápido para a sífilis é realizado em todos os estabelecimentos prisionais estudados. Do total de casos diagnosticados no período (n=98; 3,24%), 81,6% teve ocorrência em homens. Três dos cinco presídios estudados não testam os usuários para essas doenças, dentre outras, quando do ingresso a estes estabelecimentos.
Conclusões: O fortalecimento de medidas preventivas e protetivas no que se refere à exposição ao HIV e Sífilis nos estabelecimentos prisionais torna-se cada vez mais necessário. O mesmo se aplica para os procedimentos diagnósticos e terapêuticos.
|