10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17942 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA EM FLORIANÓPOLIS NO PERÍODO DE 2005-2015 TAINA BARBIE DO ESPIRITO SANTO MARTINS - SMS - FLORIANÓPOLIS, LARISSA DE MELO ALVARENGA - SMS - FLORIANÓPOLIS, CAROLINE ANDRADE MACHADO - SMS - FLORIANÓPOLIS, MONICH MELO CARDOSO - SMS - FLORIANÓPOLIS, RENATHA CHRISTINE SILVA VEBER FONSECA - SMS - FLORIANÓPOLIS, ANA CRISTINA VIDOR - SMS - FLORIANÓPOLIS
Objetivo: descrever o perfil epidemiológico e o papel das maternidades nas notificações de Sífilis Congênita (SC) em Florianópolis. Métodos: estudo transversal dos casos entre 2005-2015 notificados SINAN e revisão de prontuário de casos de 2014-2015. Resultados: No período, foram identificados 215 casos de SC, todos em < 1 ano, resultando em 1 óbito infantil, 12 fetais e 10 abortos; 62,58% das mães realizaram tratamento inadequado e 64,19% dos parceiros não foram tratados. A incidência variou de 0,75 a 10,13/1000NV e a proporção de casos notificados nas maternidades ficou entre zero a 66,67% entre 2005-2012. Em 2012 foi ativado o núcleo hospitalar de vigilância (NHV) em uma das maternidades de Florianópolis. Entre 2013-2015, a incidência foi para 8,52 a 10,13/1000NV e a proporção dos casos notificados nas maternidades para 91,30 a 95,74%. Entre 2014-2015, a taxa de detecção variou de 0,72 a 1,07/1000NV em maternidades privadas e 5,66 a 26,72/1000NV nas públicas. A proporção de gestantes não tratadas passou de 15% em 2012 para 42-44% em 2013-2014. A incidência entre mães de 15-19 anos passou de 4,55 em 2013 para 19,74/1000NV em 2014, com risco de ocorrência 2,33 vezes superior à faixa etária com menor prevalência. Conclusão: O tratamento da sífilis no pré-natal é insatisfatório em Florianópolis. O perfil epidemiológico da SC foi fortemente impactado pela abertura do NHV em uma maternidade. Subnotificações ainda podem ocorrer nas demais maternidades.
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