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Sessão de Poster

10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações

17957 - CHIKUNGUNYA E COMORBIDADES EM FEIRA DE SANTANA E RIACHÃO DO JACUÍPE- BAHIA
MARCIO SANTOS DA NATIVIDADE - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA/UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (ISC/UFBA), MARIA DA CONCEIÇÃO N COSTA - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA/UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (ISC/UFBA), CRISTINA B S GÓES - FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIA DE FEIRA DE SANTANA-BA (FTC), JUAREZ P DIAS - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA/UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (ISC/UFBA), MARTHA ITAPARICA - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA/UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (ISC/UFBA), FLORISNEIDE R BARRETO - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA/UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (ISC/UFBA), ENNY S PAIXÃO - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA/UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (ISC/UFBA), MARIA GLÓRIA TEIXEIRA - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA/UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (ISC/UFBA)


Introdução: Chikungunya, é uma virose emergente que, entre outras manifestações clínicas, cursa com febre, rash cutâneo e artralgias. Quando o paciente apresenta comorbidades esta doença pode se agravar e, inclusive, evoluir para óbito. É causada por um alphavirus da família Togaviridae (CHIKV) transmitido pelo Aedes aegypti. Os primeiros casos foram registrados na África, Ásia, Oceania e, atualmente, em países das Américas. O Brasil passou a registrar casos autóctones no Oiapoque/AP e Feira de Santana/BA, a partir de outubro/2014. Até janeiro/2017, foram notificados neste país, 314.077 casos e 311 óbitos por esta doença. Objetivo: Estimar a frequência de comorbidades em indivíduos com diagnóstico laboratorial positivo para CHIKV, em Feira de Santana/FSA e Riachão do Jacuípe/RJA. Métodos: De outubro a dezembro de 2015, realizou-se um inquérito transversal com aplicação de questionário para obter dados sobre comorbidades em 424 indivíduos com idade > 1 ano, residentes em áreas correspondentes ao epicentro da primeira epidemia de chikungunya, e que apresentaram sorologia positiva para CHIKV. Resultados: Referiram presença de comorbidades 53,1% (225/424) dos entrevistados, sendo: hipertensão arterial 29,3% (66/225), diabetes mellitus 6,7% (15/225), alergias 12,9% (29/225), obesidade 3,6% (8/225), asma e doença tireoidiana 1,3% cada (3/225). Conclusão: Foi elevada a frequência de comorbidades em indivíduos acometidos por chikungunya. Considerando que alguns pacientes poderão evoluir para formas graves e fatais, torna-se imprescindível a oferta de atenção médica especial para estes indivíduos como forma de minimizar possíveis complicações. Para tal, faz-se necessário elaboração de normas e procedimentos visando melhor orientar o monitoramento e manejo clínico destas condições.


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