10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
17964 - MORTALIDADE MASCULINA: IMPACTO DAS CAUSAS EXTERNAS CAMILA MARIANO FERNANDES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, MAURÍCIO DE GARCIA BOLZE - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS
Objetivos: Descrever as diferenças de risco de mortalidade por causas externas entre homens e mulheres de Florianópolis. Métodos: Os dados foram extraídos do SIM/Florianópolis, no período de 2006 a 2015. Além das frequências, foram calculadas as proporções e razões de proporção (com IC 95%) em relação aos óbitos evitáveis. Resultados e Conclusões: As razões de risco entre os coeficientes de mortalidade por causas externas entre homens e mulheres vem diminuindo na série, mas ainda com elevados coeficientes no sexo masculino. A partir de 2011, em média, para cada óbito de mulher, 5 homens morrem por causa externa em Florianópolis. Na faixa etária de 60 a 74 anos, apenas 6% dos óbitos por causas evitáveis em homens são devidos a causas externas; essa proporção atinge 93% na faixa dos 10 aos 19 anos. Também entre as mulheres, o risco de morrer por causas externas é 17 vezes maior entre as crianças e jovens. Pessoas pardas morrem cerca de duas vezes (homens) a três vezes (mulheres) mais que as de pele branca por causas externas na Capital. Quanto ao tipo de causa externa, os acidentes de trânsito são o principal em ambos os sexos; entretanto, nos homens os homicídios dividem a predominância com o trânsito. Embora as principais vítimas de suicídio sejam os homens, as tentativas de suicídio são mais identificadas em mulheres. Esta diferença fica ainda mais marcante quando avaliadas as faixas etárias abaixo de 40 anos.
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