10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
18010 - INVESTIGAÇÃO SOBRE OS ÓBITOS E CASOS POR ESQUISTOSSOMOSE EM LOCALIDADE URBANA DO NORDESTE BRASILEIRO
EMÍLIA CAROLLE AZEVEDO DE OLIVEIRA - LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA EM ESQUISTOSSOMOSE, CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES - FIOCRUZ/PE, THÚLIO JOSÉ FERREIRA PIMENTEL - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO, JOÃO PAULO MACIEL DE ARAUJO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, LUIZ CLAUDIO DE SOUZA OLIVEIRA - SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE, RODRIGO MORAES LOYO - LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA EM ESQUISTOSSOMOSE, CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES - FIOCRUZ/PE, VIRGINIA CONCEIÇÃO NASCIMENTO FERNANDO - SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE, ELAINNE CHRISTINE DE SOUZA GOMES - LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA EM ESQUISTOSSOMOSE, CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES - FIOCRUZ/PE, RAFAEL DA SILVEIRA MOREIRA - DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES - FIOCRUZ/PE, CONSTANÇA SIMÕES BARBOSA - LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA EM ESQUISTOSSOMOSE, CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES - FIOCRUZ/PE
Objetivos: Investigar a autoctonia dos óbitos por esquistossomose no Recife, levantar os casos atribuídos a capital registrados no SINAN. Metodologia: Estudo transversal composto por óbitos tendo como causa básica a esquistossomose no SIM entre 2005 a 2013 e casos de esquistossomose notificados no SINAN entre 2007 a 2013. Realizou-se a busca ativa dos familiares dos óbitos para investigação sobre a autoctonia do local do óbito, possível local de contaminação e complementar os dados sócios econômicos. Resultados: No SIM estão registrados 297 óbitos por esquistossomose e na busca ativa de 130 familiares foram identificados 20,8% casos autóctones. No SINAN foram identificados 388 casos de pacientes esquistossomóticos atribuídos à cidade do Recife. Os familiares informaram que 90,0 % dos óbitos residiram em município não endêmico para a doença e vieram para o Recife por razões familiares, seguido de oportunidade de trabalho e 50,8% tiveram exposição ao Schistosoma mansoni em municípios endêmicos. 90% dos indivíduos residiram no Recife por mais de 10 anos com uma média de tempo de 22 anos. A variável “local de infecção” existente no SIM e no SINAN informou respectivamente que 20,8% e 23,8% dos óbitos têm o Recife como município de infecção. Conclusão: A investigação sobre a autoctonia dos óbitos por esquistossomose aponta que 90% dos indivíduos investigados, mesmo tendo história de exposição em municípios endêmicos, residiram muito tempo na cidade do Recife e evoluíram para a fase crônica da doença com desfecho para o óbito. A maioria dos óbitos registrados no SIM não foi notificada no SINAN.
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