10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18050 - EFEITO DAS CONDIÇÕES DE VIDA NA INCIDÊNCIA DE LEISHMANIOSE VICERAL EM MUNICIPIO DE MÉDIO PORTE DA BAHIA DEBORAH DANIELA MADUREIRA TRABUCO CARNEIRO - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, HOSPITAL VETERINÁRIO RENATO DE MEDEIROS NETO, LABORATÓRIO DE MONITORAMENTO DE DOENÇAS PELO SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS, MARTA M N SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, HOSPITAL VETERINÁRIO RENATO DE MEDEIROS NETO, LABORATÓRIO DE MONITORAMENTO DE DOENÇAS PELO SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS, MACIO SANTOS DA NATIVIDADE - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA, SIMONE S OLIVEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, MOARA S MARTINS - LOUISIANA STATE UNIVERSITY. SCHOOL OF VETERINARY MEDICINE, DANIELA GONÇALVES MORATO - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA, MARIA E BAVIA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, HOSPITAL VETERINÁRIO RENATO DE MEDEIROS NETO, LABORATÓRIO DE MONITORAMENTO DE DOENÇAS PELO SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
Introdução: Dentre as doenças negligenciadas de ocorrência mundial no que tange pesquisas no campo científico, destaca-se a Leishmaniose Visceral. Objetivo: Verificar o efeito das condições de vida em relação a incidência de Leishmaniose Visceral Humana (LVH) em Feira de Santana, Bahia, de 1995 a 2004. Metodologia: Foi conduzido estudo ecológico de agregado espacial e temporal, tendo como unidades de análise os setores censitários (SC) e ano calendário. Foram calculadas as incidências de LVH para os período-I (1995 a 2004) e período-II (2005 a 2014) e calculadas as respectivas variações percentuais. Aplicou-se o I’ Moran Global para verificar autocorrelação espacial e I’ Moran Local para identificar áreas de risco. Aplicou-se regressão linear espacial para verificar associação entre a incidência e o índice de condições de vida. Resultados: Casos de LVH estão amplamente distribuídos no perímetro urbano do município. As regiões oeste e noroeste aparecem nesse cenário como as detentoras dos principais focos produtores da doença. Verificou-se autocorrelação espacial entre as incidências suavizadas de LVH. Áreas de maior risco (high-high) concentraram-se, sobretudo, nas regiões supracitadas no período I e no centro e sudeste no período II. Nas áreas de ocupação recente e periféricas da cidade foi observado a existência da associação entre a condição de vida da população local e incidências suavizadas entre períodos. Conclusão: Constatou-se que áreas de maior risco para ocorrência de LVH são aquelas marcadas pela ocupação desordenada, pobreza, precariedade das condições de vida e de infraestrutura pública, portanto, áreas de maior vulnerabilidade social para a doença.
|