10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
18153 - INVESTIGAÇÃO DE SURTO POR ENTEROBACTÉRIAS RESISTENTES A CARBAPENÊMICOS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO, 2014.
HENRIQUE DE CASTRO RODRIGUES - SEAV/HUCFF/UFRJ, MARIA STELLA DE CASTRO LOBO - SEAV/HUCFF/UFRJ, ELAINE GAMA PESSOA DE ARAÚJO - CCIH/HUCFF/UFRJ, ANA CRISTINA GOUVEIA MAGALHÃES - CCIH/HUCFF/UFRJ, EDGARD CAIRES GAZZOLA ANDRÉ - IESC/UFRJ, DIEGO LARREA ARASA - IESC/UFRJ, LÍCIA BARBOSA HENRIQUES - IESC/UFRJ
Objetivos. Apresentar a investigação de surto de Enterobactérias Resistentes a Carbapenêmicos (ERC) em hospital universitário em 2014.
Métodos. Estudo descritivo com dados secundários, obtidos na CCIH, laboratório e prontuário eletrônico do hospital. Período estudado: janeiro a outubro de 2014. Considerados casos suspeitos pacientes internados com critérios para rastreamento (antecedentes hospitalares, internação em terapia intensiva, contactante de caso, história microbiológica positiva) e casos confirmados, suspeitos com amostra positiva para ERC. Análise gráfica a partir de curva epidêmica e mapa de movimentação de pacientes. Softwares Microsoft Office® 2007 e Epi-info versão 3.5.3.
Resultados. Identificados 528 suspeitos e 43 casos confirmados. Curva epidêmica mostrou cluster de casos em fevereiro, março e julho. A densidade de incidência (pressão de colonização) ultrapassou em julho 3 casos por 100 pessoas-dia, limiar de transição entre momento epidêmico e não-epidêmico, e manteve-se acima até setembro. Mapa de movimentação de pacientes identificou as transferências (atuação da CCIH) de casos para leitos de isolamento no momento epidêmico – ainda assim, ocorreram 8 transmissões horizontais. Fatores de risco identificados entre os casos: acamado (59,1%), procedimento invasivo (54,5%) e antibiótico (50,0%), entre suspeitos: acamado (45,1%), procedimento invasivo (25,1%) e antibiótico (33,8%).
Conclusões. Confirmação do surto de ERC a partir do dia 22 de julho de 2014, com transmissão por fonte progressiva, transmissão entre indivíduos colonizados ou infectados e indivíduos suscetíveis. Indícios indicam que o desabastecimento de insumos comprometeu a ocorrência do surto neste período. A atuação da CCIH foi oportuna para controle do surto e prevenção da disseminação entre os pacientes.
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