10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18210 - BOA PERCEPÇÃO DE CONSUMO NÃO PREDIZ MELHOR CONSUMO ENTRE ADOLESCENTES LIDIANE DA SILVA PESSOA - IMS/UERJ, ROSELY SICHIERI - IMS/UERJ, DIANA BARBOSA CUNHA - IMS/UERJ, ELISEU VERLY - IMS/UERJ
Objetivo: avaliar a percepção do consumo de frutas e refrigerante em adolescentes. Métodos: Dados do baseline de um ensaio comunitário randomizado controlado em andamento, conduzido em 2016 (n=2533 alunos). Dezoito escolas públicas de Duque de Caxias-RJ foram distribuídas aleatoriamente nos grupos: controle (9 escolas = 1205 alunos) e intervenção (9 escolas = 1328 alunos). A intervenção incluiu ações integradas de prevenção primária na escola, e secundária no domicílio, para adolescentes com excesso de peso. Aplicou-se questionário de frequência alimentar para obtenção do consumo de frutas antes e após a intervenção; da percepção da ingestão de frutas, por meio da pergunta “Na sua opinião, a quantidade de frutas que você come é: excelente, muito boa, boa, ruim ou muito ruim?” e; quanto a intenção de manter/diminuir a ingestão de refrigerantes “Você gostaria de beber menos refrigerante?”. Resultados: Dos alunos que consideraram o consumo de frutas "excelente/muito bom" (57,99 %), "bom" (33,04%) e "ruim/muito ruim" (8,96%); 68%, 79% e 82% relataram consumir no máximo 1 porção de fruta/dia, respectivamente (p=0.42). Em relação ao refrigerante, 27% não gostariam de consumir menos, e relataram a ingestão de 2 ou mais latas/dia, enquanto aqueles que gostariam de diminuir, 15% ingerem 2 ou mais lata/dia (p<0.001). Conclusão: A percepção da ingestão de frutas não discriminou o consumo, sendo baixo mesmo entre aqueles que consideraram "excelente/muito boa". Já os que não querem reduzir o consumo refrigerantes são justamente os que já consomem mais.
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