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Sessão de Poster

10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações

18236 - GEORREFERENCIAMENTO COMO INSTRUMENTO DE ANÁLISE NA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA – HEPATITE B
FRANCIELE IACHECEN - UNIMED FEDERAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ, MARCELO ROSANO DALLAGASSA - UNIMED FEDERAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ, LUIZ HENRIQUE PICOLO FURLAN - UNIMED FEDERAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ, MARLUS VOLNEY DE MORAIS - UNIMED FEDERAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ, SÉRGIO OSSAMU IOSHII - UNIMED FEDERAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ


O objetivo deste estudo consistiu analisar a distribuição geográfica da prevalência dos casos crônicos de Hepatite B, no Paraná. Estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, utilizou-se dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), de 2001 a 2015, com forma clínica crônica e classificação etiológica vírus B. A prevalência foi calculada por 100.000, tendo como denominador, a população de cada município, segundo IBGE, censo de 2012. Os dados foram exportados para o software livre de georreferenciamento, Quantum GIS (Q-GIS), plotados e legendados conforme o valor da prevalência de cada município sob uma escala de cores graduada, que de acordo com a intensidade, representa uma maior prevalência da doença. Como resultados, nota-se que a Hepatite B apresenta uma distribuição geográfica distinta de outras doenças. Sua prevalência varia de 3,44 a 1.079,56 por 100.000 habitantes. Dos 399 municípios, 34 (8,52%) não registraram casos de Hepatite B no período estudado. Observa-se que as regiões oeste e sudoeste concentram a maior prevalência, sobretudo nos municípios, Cruzeiro do Iguaçu (1.079,56), Pinhal de São Bento (1.062,62), Itapejara d’Oeste (1.033,71) e São João (1.027,79), atingindo com maior intensidade, quatro regionais de saúde: Foz do Iguaçu, Cascavel, Francisco Beltrão e Pato Branco. Conclui-se que a análise georreferenciada possibilitou identificar que as regiões oeste e sudoeste do estado possuem maior prevalência de casos crônicos de Hepatite B. Por meio dessa visualização georreferenciada dinâmica, é possível direcionar ações de vigilância em saúde e desenvolver pesquisas voltadas à descoberta dos fatores associados a essa alta prevalência e suas relações de causa-efeito.


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