10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18419 - FATORES ASSOCIADOS À AUTOAVALIAÇÃO NEGATIVA DA SAÚDE ENTRE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE PAULA CAROLINE SANTOS OLIVEIRA - UEFS, FERNANDA QUEIROZ REGO DE SOUSA LOPES - UEFS, IRACEMA LUA - UEFS, PALOMA DE SOUSA PINHO - UFRB, DAVI FÉLIX MARTINS JÚNIOR - UEFS, TÂNIA MARIA DE ARAÚJO - UEFS
Objetivo: Analisar os fatores associados à autoavaliação negativa do estado de saúde entre Agentes Comunitários de Saúde (ACS) de um município da Bahia. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com 343 ACS que estavam em atividade nos anos de 2011/12. A variável dependente é a autoavaliação negativa do estado de saúde, avaliada por meio da seguinte pergunta: “De um modo geral, em comparação a pessoas da sua idade, como você considera o seu estado de saúde?”. As variáveis independentes foram características sociodemográficas, hábitos de vida, condições de trabalho, e doenças autorreferidas. Os fatores associados à autoavaliação negativa da saúde foram avaliados inicialmente através da análise bivariada, utilizando-se razões de prevalências e intervalos de confiança de 95%, e em seguida foi realizada análise multivariada com a regressão logística. Resultados: A prevalência de autoavaliação negativa de saúde entre os ACS foi de 23,9%, identificando como fatores associados a esta ocorrência: atividade física até duas vezes na semana, tempo de trabalho maior que 10 anos, presença de hipertensão arterial sistêmica, histórico de doença ocupacional, queixa de dor nas pernas e realização de trabalho doméstico. Conclusões: Há diversos fatores que interferem na percepção da saúde, porém, os resultados demonstram que as características relacionadas ao trabalho dos ACS prevaleceram como mais influentes para uma pior avaliação da saúde. Os dados reforçam a necessidade de intervir nas condições de trabalho dos ACS e desenvolver ações voltadas à saúde desta categoria profissional.
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