10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18427 - MORBIDADE POR ACIDENTES DE TRÂNSITO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 2005 A 2015, SEGUNDO SEXO E FAIXA ETÁRIA GLEICE MARGARETE DE SOUZA CONCEIÇÃO - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, MARIA DO ROSÁRIO DIAS DE OLIVEIRA LATORRE - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, GIZELTON PEREIRA ALENCAR - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Objetivo: Avaliar a tendência das taxas de internação por acidentes de trânsito (AT) no Município de São Paulo, no período de 2000 a 2014, segundo sexo, faixa etária e meio de transporte.
Metodologia: Informações referentes às internações por AT foram obtidas do Sistema Único de Saúde (SUS). Cada internação foi classificada segundo a CID-10 em uma das quatro categorias, denominadas “tipo de acidente”: 1-Todas, 2-Pedestre, 3-Motociclista e 4-Ocupante de veículo.
Foi ajustado um modelo de regressão segmentada com resposta binomial negativa. Mudanças na tendência foram incorporadas ao modelo quando sugeridas pelos dados.
Resultados: Foram registradas 136019 internações por AT, sendo a maioria dos indivíduos do sexo masculino (80.5%), com idade entre 20 e 49 anos (70.8%). O tipo de acidente mais frequente foi com motocicleta (41.7%), seguido dos atropelamentos (34.7%) e dos acidentes com ocupantes de veículo (10.6%). Crianças (0 a 14 anos) e indivíduos com 40 anos e mais foram internados mais frequentemente por atropelamento e jovens (15 a 39 anos), por acidentes com motocicleta.
Para homens, a taxa de internação por atropelamento cresceu até 2011 e depois decaiu. Houve aumento das taxas por acidente de moto; apenas as faixas de 15 a 39 apresentaram queda em parte do período. Para ocupantes de veículo com 20 anos e mais, houve aumento nas taxas até 2007 e depois queda.
Conclusão: Apesar de a morbidade por AT decair em várias situações, o número de internações ainda é alto e políticas públicas devem ser pensadas para a sua redução.
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