10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18444 - PADRÕES ALIMENTARES DE ADOLESCENTES BRASILEIROS PARTICIPANTES DO ERICA MARIANE DE ALMEIDA ALVES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, AMANDA DE MOURA SOUZA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, ANABELLE RETONDARIO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, LILIANA PAULA BRICARELLO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, RICARDO FERNANDES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, LUCIA ANDREIA ZANETTE RAMOS ZENI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, ERASMO BENÍCIO SANTOS DE MORAES TRINDADE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, FRANCISCO DE ASSIS GUEDES DE VASCONCELOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Objetivo: Identificar padrões alimentares de adolescentes brasileiros. Métodos: Foram avaliados 71.740 adolescentes de 12 a 17 anos participantes do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), inquérito nacional de base escolar, realizado em 2013-2014. O consumo alimentar foi estimado por meio de recordatório de 24h. Os alimentos relatados foram categorizados em 30 grupos segundo suas características de macronutrientes. Foi aplicada a análise fatorial pelo método de componentes principais seguida da rotação dos fatores. Como critérios para retenção dos fatores considerou-se: eigenvalue >1, análise do gráfico screeplot e interpretabilidade dos fatores. Para a definição dos alimentos pertencentes a cada fator foi considerado o valor de carga fatorial >0,3. Resultados: Foram identificados três padrões alimentares: “tradicional”, “café e pão” e “não saudável” que explicaram 15,6% da variabilidade de consumo dos adolescentes. Análises estratificadas por sexo e idade apresentaram os mesmos padrões. O primeiro padrão, “tradicional”, apresentou os grupos arroz, feijão, carne vermelha, hortaliças e suco. O padrão “café e pão” apresentou maiores cargas fatoriais para pães, óleos e gorduras, queijo, café e carne processada. O padrão “não saudável” foi composto por refrigerantes, lanches e doces. Conclusões: Os padrões “tradicional” e “café e pão” apresentaram alimentos usualmente presentes no consumo alimentar dos brasileiros. O padrão “tradicional” apresentou alimentos considerados marcadores de alimentação saudável, já o padrão “não saudável” reflete o consumo de alimentos associados ao desenvolvimento de sobrepeso/obesidade e outros fatores de risco à saúde. Estes resultados podem subsidiar o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à promoção da alimentação saudável para adolescentes brasileiros.
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