10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18456 - MAPEAMENTO DOS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DA VIOLÊNCIA SEXUAL NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA/RS DEISE SEIBERT - UFSM, CAROLINE MORSCH - UFSM, SHEILA KOCOUREK - UFSM, JAIRO DA LUZ OLIVEIRA - UFSM, VERGÍNIA MEDIANEIRA DALLAGO ROSSATO - HUSM
A violência sexual infanto-juvenil apresenta-se como problema de saúde pública por se tratar de um fenômeno complexo e de difícil enfrentamento. Trata-se de pesquisa exploratória realizada no contexto do Hospital universitário de Santa Maria/RS e da Delegacia de proteção de criança e adolescente de Santa Maria, com análise documental da idade de 0 a 18 anos. O trabalho em rede mostrou-se necessário para a devida proteção de crianças e adolescentes em situação de violência sexual, e fator relevante na construção de políticas públicas voltadas para a prevenção e intervenção. A violência sexual é dividida em subcategorias: doméstica, intra-familiar e extra-familiar. A violência doméstica sendo interessante destacar que o agressor não é, necessariamente, um familiar, mas uma pessoa que conviva na mesma casa. O abuso intra-familiar se caracteriza pelo acontecimento no meio familiar, entre adulto e criança ou adolescente ou entre adolescente e criança. Neste caso, o agressor é uma pessoa a quem a criança conhece, ama ou confia ou ainda, alguém que exerce alguma forma de poder sobre ela(pai, mãe, padrasto, avós, tios, primos, irmãos). Já o extra-familiar ocorre fora do espaço familiar e o abusador é uma pessoa a quem a criança conhece pouco se configurando como vizinhos, amigos da família, educadores, responsáveis por atividades de lazer. No âmbito da situação de violência sexual, os dados revelaram que os abusos ocorreram dentro de casa âmbito de violência familiar que foram cometidos por parentes próximos. As vítimas eram majoritariamente do gênero feminino, entre três e oito anos.
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