10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18493 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA VIOLÊNCIA FÍSICA CONTRA A MULHER EM JABOATÃO DOS GUARARAPES, 2016. ROSEANE DA SILVA LEMOS - UFPE, NATÁLIA NUNES DE LIMA - UFPE, SAYONARA ARRUDA VIEIRA DE LIMA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO JABOATÃO DOS GUARARAPES, ANTÔNIO RELDISMAR DE ANDRADE - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO JABOATÃO DOS GUARARAPES, VÂNIA CRISTINA DE LIMA FREITAS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO JABOATÃO DOS GUARARAPES, ALBERTO LUIZ DE LIMA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO JABOATÃO DOS GUARARAPES, ADELAIDE MARIA CALDAS CABRAL - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO JABOATÃO DOS GUARARAPES
Objetivo: descrever o perfil epidemiológico da violência física contra a mulher em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, no ano de 2016. Métodos: estudo transversal sobre casos de violência física em mulheres de 20 a 59 anos registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram incluídos no estudo todos os casos (348) de violência em mulheres adultas residentes no município, destes 8 foram excluídos devido o campo referente a violência física está sem resposta ou ignorado. A análise estatística foi realizada com o auxílio do programa SPSS 10.0. Foram calculadas as frequências relativas e absolutas. Na análise de associação entre os fatores investigados e a violência física foi empregado o teste do Qui-quadrado de Pearson, sendo aceito erro de até 5.0% para a rejeição da hipótese nula. Resultados: A frequência da violência física contra mulher foi 75,6%. Identificou-se que as mulheres de escolaridade menor de 8 anos apresentaram maior chance de sofrer violência física (OR= 2,2; IC95%: 1,1- 4,3). Quanto à caracterização da violência física destaca-se como local de ocorrência a residência (74,2%), o agressor o parceiro ou ex-parceiro (71,3%) e o uso de álcool pelo agressor (57,6%) no momento do ato violento. Conclusão: A alta frequência dos casos notificados de violência física cometida pelo parceiro ou ex-parceiro contra mulher indicam a necessidade de politicas públicas e estratégias intersetoriais de enfretamento a desigualdade de gênero que se expressa por meio dos atos violentos.
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