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Sessão de Poster

10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações

18494 - MELHORAR AS CAUSAS DA MORTE ATRIBUÍDAS EM AUTOPSIAS COM NARRATIVAS DE AUTOPSIA VERBAL
ANA LUIZA BIERRENBACH - IEP/HSL, CARMEN D. SALDIVA DE ANDRÉ - INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA DA USP, CÁTIA MARTINEZ - CCD-SECRETARIA DO ESTADO DA SAÚDE – SP, ELISABETH FRANÇA - UFMG, CAROLINA CUNHA - UFMG, LISIE TOCCI JUSTO - FACULDADE DE MEDICINA DA USP, LÚCIA BARROSO - INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA DA USP, PAULO H. NASCIMENTO SALDIVA - INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS USP, PAULO AFONSO DE ANDRÉ - FACULDADE DE MEDICINA DA USP, FÁTIMA MARINHO - SVS – MINISTÉRIO DA SAÚDE


Objetivo:
Comparar as causas de morte atribuídas pelo patologista principal de um serviço de autópsia antes e depois de ler as narrativas abertas de um questionário de autópsia verbal (AV).
Métodos:
No serviço de verificação de óbito do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, as autópsias tradicionais (AT) baseiam-se em diagnósticos macroscópicos e exames histológicos de amostras dos principais órgãos, acrescidos de informação sumária sobre alguns fatores de risco coletada durante entrevista rotineira realizada pelo recepcionista com o parente próximo ou outros cuidadores.
Durante um estudo de validação de AV, entrevistadores treinados aplicaram questionários AV aos parentes próximos ou a outros cuidadores, enquanto eles Aguardavam a liberação dos corpos. A seção com narrativa aberta forneceu descrição das circunstâncias de morte, histórico médico, medicamentos prescritos, admissões hospitalares recentes, cirurgias e consultas de cuidados primários, bem como do uso de álcool/drogas.
As causas relatadas pelo patologista principal antes e depois de ler as narrativas abertas foram comparadas.
Resultados:
Oitenta óbitos não-forenses de adultos foram incluídos nesta análise preliminar, 24 (30%) dos quais foram alterados pela adição da informação das narrativas abertas. A causa subjacente da morte mudou em 21 relatos (26,3%). A causa imediata/associada mudou em 23 relatos (28,8%), 2 dos quais não foram acompanhados por mudanças na causa subjacente. As comorbidades foram alteradas em 13 relatos (16,3%), um dos quais não foi acompanhado de alterações nas outras causas.


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