10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
18515 - ESTRATÉGIA PARA ENFRENTAMENTO DO TRACOMA EM ESCOLARES DE UM MUNICÍPIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, 2016
JAMERSON BATISTA DO NASCIMENTO - SECRETARIA DE SAÚDE DO JABOATÃO DOS GUARARAPES, MIRELA MELO - SECRETARIA DE SAÚDE DO JABOATÃO DOS GUARARAPES, CARLA FERNANDA MENDES BRAZ - SECRETARIA DE SAÚDE DO JABOATÃO DOS GUARARAPES, ANTONIO RELDISMAR ANDRADE - SECRETARIA DE SAÚDE DO JABOATÃO DOS GUARARAPES, TALYTA CARLA DE OLIVEIRA MACIEL - SECRETARIA DE SAÚDE DO JABOATÃO DOS GUARARAPES, REJANE DE OLIVEIRA LUNA - SECRETARIA DE SAÚDE DO JABOATÃO DOS GUARARAPES, EDILENE FERREIRA TORRES - SECRETARIA DE SAÚDE DO JABOATÃO DOS GUARARAPES, VÂNIA CRISTINA FREITAS - SECRETARIA DE SAÚDE DO JABOATÃO DOS GUARARAPES, ADELAIDE CABRAL - SECRETARIA DE SAÚDE DO JABOATÃO DOS GUARARAPES, ALBERTO LUIS ALVES DE LIMA - SECRETARIA DE SAÚDE DO JABOATÃO DOS GUARARAPES
A estratégia objetivou reconhecer a prevalência do tracoma entre escolares de três instituições de ensino municipal do Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, e tratar os casos positivos encontrados. A ação possuía 3 eixos: Educação em saúde; Diagnóstico e tratamento; Capacitação de profissionais do município para a vigilância, detecção e tratamento da doença. As escolas foram selecionadas utilizando como critérios indicadores socioeconômicos e dados do último inquérito nacional de tracoma realizado no estado, que avaliou uma amostra populacional dos bairros de Cajueiro Seco, Muribeca e Sucupira, localidades onde se encontram as escolas avaliadas, demonstrando positividade acima de 5%. Foram feitas ações de educação em saúde com as equipes escolares, alunos e pais. Posteriormente, foi realizado o treinamento teórico e prático com 3 profissionais da vigilância em saúde do município, visando a continuidade do processo na rotina do serviço. Em seguida, entre os meses de agosto a outubro de 2016, foram examinados 1.415 alunos, onde 102 foram positivos para a doença e 74% foram tratados. A prevalência geral de tracoma inflamatório folicular foi 7,2%, variando entre 5,4% e 8,4%. A doença mostrou-se como potencial problema de saúde pública no município, mesmo com amostra reduzida de escolares avaliados. A prevalência está acima dos padrões da Organização Mundial de Saúde e maior que a prevalência do estado, 2,5%, em 2014 (Programa SANAR). As ações de vigilância do tracoma devem ser contínuas, com a participação da atenção primária em saúde, além da necessária melhoria nas condições ambientais e nos indicadores socioeconômicos do município.
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