10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18641 - IMPACTO DO PROGRAMA DE ATENÇÃO À CRIANÇA COM CARDIOPATIA CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA. BRUNO LEANDRO DE SOUZA - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS, RENATA GRIGÓRIO SILVA GOMES - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS, JAILSON VILBERTO DE SOUSA E SILVA - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS, VANESSA MEIRA CINTRA - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS, SERGIO BAXTER ANDREOLI - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS
No Estado da Paraíba não havia ações planejadas para o atendimento às crianças com cardiopatia congênita até 2011. O governo do Estado, provocado pelo Ministério Público Federal, estruturou uma Rede de Cardiologia Pediátrica. Esta rede monitorava 13 maternidades e em caso de suspeita clínica de cardiopatia nas crianças recém nascidas era realizado um ecocardiograma por profissionais supervisionados por cardiologistas por meio da telemedicina. Os casos confirmados ou não esclarecidos eram encaminhados para o hospital de referência do Estado, na cidade de João Pessoa. O objetivo foi analisar o impacto da implantação da Rede de Cardiologia Pediátrica no atendimento às crianças com cardiopatia congênita no Estado da Paraíba. Método: os registros de atendimento das crianças encaminhadas ao CPAM foram analisados antes da implantação da Rede (2010 e 2011) e depois (2012 e 2013). Os indicadores analisados foram: número de atendimentos, diagnósticos e procedência. Resultados: no total foram atendidas 260 crianças no período. O número de atendimentos após a implantação da rede aumentou 64,6%, com um número maior de crianças menores de 1 ano (p=0,01), com comunicação interventricular (p=0,03), tetralogia de fallot (p=0,04), procedentes do sertão e agreste paraibanos (p<0,01) e procedentes de municípios menos urbanizados (p<0,001). Conclusão: a Rede de Cardiologia Pediátrica associada a telemedicina mostrou um impacto positivo para o atendimento às crianças com cardiopatias congênitas no estado e promoveu acesso e interiorização da assistência à saúde.
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