10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18657 - UTILIZAÇÃO DE PRESERVATIVOS E RECEBIMENTO DE ORIENTAÇÃO EM ADULTOS NO BRASIL SUELE MANJOURANY SILVA DURO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, ELAINE TOMASI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, ELAINE THUMÉ - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, DENISE SILVA DA SILVEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, FERNANDO VINHOLES SIQUEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, MIRELLE DE OLIVEIRA SAES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, BRUNO PEREIRA NUNES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, PÂMELA MORAES VOLZ - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, LUIZ AUGUSTO FACCHINI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Objetivo: Investigar o recebimento de orientação para utilização de preservativo e seu uso em todas as relações sexuais em adultos no Brasil.
Métodos: Estudo transversal de base nacional, com 12.402 adultos moradores da zona urbana de 100 municípios distribuídos em 23 estados brasileiros. Para localização da amostra foi realizado um processo complexo em múltiplos níveis. Realizou-se teste de qui-quadrado e foi adotado um nível de significância de 5%.
Resultados: Dos entrevistados, 30% relatou utilização de preservativo em todas as relações sexuais. 61% informou ter recebido orientação para utilização de preservativo em todas as relações sexuais no ano anterior à entrevista. Destes, 31% referiu ter recebido tais orientações na unidade básica de saúde, 7% em consultório por convênio ou plano de saúde e 66% através da mídia. O médico foi citado por 41%, seguido de enfermeiro 16%. Quanto à utilização do preservativo em todas as relações sexuais, o que foi confirmado por 30%. Quando comparamos a utilização de preservativo com o recebimento de orientação, observamos que a prevalência de utilização foi significativamente maior entre aqueles que receberam a orientação (38%) do que entre os que não receberam (18%) (p<0,001). Conclusão: É importante o desenvolvimento de ações visando a qualificação de serviços e profissionais de saúde, para que a população tenha à disposição informações qualificadas. Isto se torna ainda mais importante quando observamos que a probabilidade de utilização de preservativo foi 2,11 vezes maior entre aqueles que receberam orientação, quando comparado aos que não receberam.
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