10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18737 - MANEJO DOS PACIENTES COM SINTOMAS DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ-SC. RENAN BASEGGIO UBIALLI - UNOCHAPECÓ, FLÁVIA PEREIRA WILICZINSKI - UNOCHAPECÓ, MARIA ASSUNTA BUSATO - UNOCHAPECÓ
A dengue é uma doença endêmica/epidêmica no Brasil. Em 2016, em Santa Catarina, foram registrados 4.376 casos. O município de Chapecó se destaca com surtos de transmissão autóctone (2013, 25 casos; 2015, 34 casos; 2016, 785 casos). O reconhecimento antecipado de sinais de alarme e diagnóstico são os principais métodos para reduzir o estado de emergência.
Objetivo: identificar as estratégias utilizadas para o manejo dos pacientes sintomáticos da dengue. Metodologia: a pesquisa foi realizada com 80 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem e residentes em medicina) das Unidades Básicas de Saúde de Chapecó-SC, em 2016, utilizando instrumento orientativo da Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde relativo aos sinais de alarme dos sintomas da dengue. Resultados: todos os entrevistados indicam que encaminham pacientes para o hospital quando necessitam maior nível de complexidade. Os sinais e sintomas considerados relevantes para o encaminhamento ao hospital incluem sangramento pelo nariz e gengivas, pacientes lactentes, plaquetas <100.000, vômitos persistentes e fortes dores abdominais. Os sintomas considerados de maior relevância na prática clínica do manejo da dengue são, em ordem decrescente, hemorragias importantes (gastrointestinais/urinárias), sangramentos de gengiva ou nariz, aumento do hematócrito, rápida diminuição das plaquetas, dor abdominal forte. Foram julgados de menor importância o aumento do fígado, redução da diurese, hipotermia, desconforto respiratório, petéquias, dor retrocular, mialgia e artralgia. Conclusão: observou-se que os profissionais do município de Chapecó realizam o manejo adequado de pacientes, condizente com o proposto pela OMS e Ministério da Saúde.
|