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Sessão de Poster

10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações

18785 - MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL: UMA ANÁLISE DE TENDÊNCIA TEMPORAL
LEANDRO ALVES DA LUZ - ISC/UFBA, ELZO PEREIRA PINTO JUNIOR - ISC/UFBA, GABRIELA ALMEIDA BORGES - ISC/UFBA, ROSANA AQUINO - ISC/UFBA


Objetivo: analisar a tendência temporal da Razão de Mortalidade Materna (RMM) no Brasil, 2000-2014.
Métodos: estudo ecológico de série temporal, com dados secundários do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). A RMM foi calculada dividindo-se o total de óbitos por causas de morte materna por nascidos vivos (NV), multiplicado por 100.000. Foram considerados óbitos femininos ocorridos até 42 dias após o término da gravidez, atribuídos a causas ligadas à gravidez, parto e puerpério. As RMM foram descritas anualmente e utilizou-se a regressão linear generalizada de Prais-Winsten e o percentual de mudança anual (Anual Percent Change -APC) para analisar a tendência temporal da mortalidade.
Resultados: De 2000 a 2014, a RMM no Brasil variou de 52,3 para 58,4 óbitos/100.000 NV, apresentando tendência anual de aumento de 2,1% (APC=2,1%; IC95%:0,2% - 4,0%). Em 2014, as maiores RMM são observadas no Norte (78,6/100.000 NV) e Nordeste (71,3/100.000 NV) e a menor no Sul (37,6/100.000 NV), sendo observadas tendências de aumento no Norte (APC=5,0%; IC95%:3,0%-7,2%) e Nordeste (APC=3,5%; IC95%:2,1%-5,0%), estabilidade no Sudeste e Centro-Oeste, e redução na Região Sul (APC=-5,4%; IC95%:-9,4% - -1,1%). Os principais grupos de causas foram eclampsia/pré-eclâmpsia (8,83/100.000 NV), hemorragia pós-parto (3,59/100.000 NV) e infecção puerperal (2,85/100.000 NV), com discreta tendência de redução dos óbitos por eclampsia/pré-eclâmpsia (APC= -1,4%; IC95%:-2,5% - -0,1%).
Conclusões: A mortalidade materna ainda é um importante problema de saúde pública no Brasil, dada a magnitude de suas taxas, sua tendência crescente, a desigualdade de sua distribuição nas regiões e a evitabilidade de suas principais causas.


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