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Sessão de Poster

10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações

18849 - ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA HANSENÍASE EM UM MUNICÍPIO DE FRONTEIRA ENTRE BRASIL, ARGENTINA E PARAGUAI
IVANELIZA SIMIONATO DE ASSIS - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, ANTÔNIO CARLOS VIEIRA RAMOS - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, JOSILENE DÁLIA ALVES - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, MARCELA PASCHOAL POPOLIN - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, MARCOS AUGUSTO MORAES ARCOVERDE - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO / UNIVERSIDADE EST DO OESTE DO PR, JULIANE DE ALMEIDA CRISPIM - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, AYLANA DE SOUZA BELCHIOR - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, LUIZ HENRIQUE ARROYO - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, MARIA LUZIA TOPANOTTI - VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE FOZ DO IGUAÇU-PR, EDUARDO PUTTON - VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE FOZ DO IGUAÇU-PR, REINALDO ANTÔNIO SILVA-SOBRINHO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ, RICARDO ALEXANDRE ARCÊNCIO - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO


Objetivos: Realizar análise epidemiológica da hanseníase em município de fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo, que levantou casos diagnosticados de hanseníase em Foz do Iguaçu/PR, notificados no SINAN entre os anos de 2005 a 2015. Foram levantados dados epidemiológicos e endereços dos pacientes. Empreendeu-se estatística não inferencial, com cálculo de medidas de posição e dispersão. Resultados: No período, foram notificados 823 casos de hanseníase, sendo que 52 (6,3%) possuíam endereço em branco. Do total, 652 (79,3%) eram casos novos, representando uma taxa de detecção de 20,6 por 100.000 habitantes. Observou-se maior prevalência no sexo masculino (n=439, 53%) e raça branca (n=680, 82,6%), acometendo principalmente a população com faixa etária de 15 a 60 anos (n= 629, 76,4%) e Ensino Fundamental Incompleto (n=491, 59,7%). A maioria dos pacientes apresentou a Classificação Operacional Multibacilar (n=672, 81,7%), sendo a forma clínica Dimorfa (n=450, 54, 7%) mais frequente. Apresentaram 4 ou menos lesões 415 (50,9%) pacientes e 405 (49,1%) mais de 4 lesões. Conclusões: O estudo permitiu identificar a dinâmica da doença, sendo ela mais prevalente em homens, com predominância da classificação Multibacilar e percentual importante em crianças, o que sugere demora do diagnóstico e transmissão ativa. No tocante às áreas de residências dessa população, observou-se que muitos endereços não foram localizados, uma hipótese é que a população dos países vizinhos estão vindo fazer tratamento no Brasil, evidenciando que a questão do controle extrapola a própria governabilidade do território nacional e ressalta grande complexidade dessa doença na região.


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